Suspeitos de integrarem quadrilha especializada em sequestros do Pix são presos na zona leste de SP
Segundo a polícia, quatro detidos confessaram participação no grupo criminoso
São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record
![Abordagem aconteceu durante patrulhamento da polícia](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/RB77AALDMRJRDCZZYJ5ZZ2VXIY.jpg?auth=17fe2aa47e3a8d830b976c47949814cc472257a68ef65d9c06fdf91cc12d13ea&width=771&height=419)
Quatro pessoas foram presas, sendo três homens e uma mulher, suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em sequestros do Pix, na região de Itaquera, zona leste de São Paulo, na noite desta quarta-feira (31).
Policiais estavam em patrulhamento quando avistaram um homem e uma mulher em atitude suspeita dentro de um Fiat Uno Way, por volta das 18h30.
Após consultar a placa do veículo, os agentes descobriram que o automóvel possuía uma denúncia a respeito de envolvido em sequestro na região.
Com as informações, os policiais realizaram a abordagem ao casal. Questionados, os suspeitos confessaram que faziam parte de uma quadrilha que aplicava golpes via Pix.
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Durante a ocorrência, o homem detido informou à polícia sobre um local que o grupo utilizava há cerca de dois meses como central para aplicar os golpes.
Por volta das 19h, os policiais foram ao endereço indicado e, no imóvel, localizaram outros dois suspeitos.
No local, foram localizados 19 aparelhos celulares, dois notebooks e diversos chips de celular, que foram apreendidos.
Ainda de acordo com a polícia, a quadrilha possuía divisões específicas para cada membro do grupo.
Entre os detidos, um dos homens era responsável por conseguir as informações sobre a conta e o saldo bancário das vítimas.
Um segundo envolvido, então, entrava em contato com as pessoas escolhidas para o golpe, se passando pelo instituição bancária em que a vítima possuía conta.
Em seguida, os suspeitos informavam sobre uma suposta fraude bancária. Por isso, seria necessário o cancelamento da conta.
Para enganar a vítima e tentar validar as informações, os criminosos enviavam extratos falsos, feitos por um dos integrantes, solicitando que a pessoa devolvesse o valor de uma transação.