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Vendas reagem em SP, mas ainda lentamente, diz associação

Queda média de março a agosto foi de 54%, na comparação com ano passado. Setores como vestuário e serviços são os mais prejudicados

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Estado

Vendas reagem em SP, mas ainda gradativamente, diz associação comercial
Vendas reagem em SP, mas ainda gradativamente, diz associação comercial Vendas reagem em SP, mas ainda gradativamente, diz associação comercial

As vendas do varejo na capital paulista apontam para uma reação, mas os números mostram que o índice está longe de uma recuperação completa. De acordo com levantamento da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a queda média durante os meses de pandemia (de março a agosto) foi de 54%, na comparação com igual período do ano passado.

“A atividade vem mostrando sinais de recuperação, conforme a reabertura da economia, mas ainda é gradual e irregular, já que há setores que sequer paralisaram suas atividades, como os supermercados. Já outros, como vestuário, foram mais afetados pela pandemia de covid-19”, explicou o economista da ACSP, Marcel Solimeo.

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Em agosto, houve alta de 24,8% nas vendas na comparação com julho, a segunda consecutiva no comércio paulistano. Em julho, o aumento tinha sido de 19,8% no comparativo com junho.

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O aumento das vendas do comércio em agosto é reflexo das medidas de flexibilização do funcionamento do comércio e do Dia dos Pais: “As altas estão ocorrendo na comparação com os meses anteriores, em cima de bases menores, mas ainda distantes do ano passado. Acho que somente em dezembro é que estaremos mais próximos de 2019”, afirmou Marcel Solimeo.

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Segundo a ACSP, os meses mais críticos foram abril e maio, com quedas de 63,8% e 67% nas vendas na comparação com o ano passado.

Um dos fatores que torna a recuperação das vendas lenta é a perda da renda do trabalhador nos últimos meses. De acordo com o economista, consumidores de classe média estão segurando os gastos, o que influencia o consumo, e há insegurança com relação aos postos de trabalho.

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Solimeo ressaltou que há setores que terão uma recuperação ainda mais lenta, como a área de serviços voltada para feiras e convenções, que deverá ter grandes restrições por causa da pandemia.

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