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Butantan espera que Anvisa autorize CoronaVac para crianças

Instituto encaminhou estudo feito na China em que demonstra a segurança e eficácia do imunizante em pessoas de 3 a 17 anos

Saúde|com R7

Estudo mostrou que CoronaVac ativou produção de anticorpos em crianças e adolescentes
Estudo mostrou que CoronaVac ativou produção de anticorpos em crianças e adolescentes Estudo mostrou que CoronaVac ativou produção de anticorpos em crianças e adolescentes

O Instituto Butantan, responsável pela vacina anticovid CoronaVac, no Brasil, espera que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize a aplicação do imunizante em crianças a partir de 3 anos, foi o que disse, neste domingo (11), Dimas Covas, presidente do instituto. 

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo ao qual o Butantan é vinculado, Covas confirmou a entrega para a agência resultados de um estudo feito na China, que mostrou que o imunizante é seguro e induz resposta imune entre pessoas de 3 a 17 anos de idade.

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“O estudo de segurança em crianças a partir dos 3 anos já está de posse da Anvisa. Esperamos que seja incorporada essa utilização na autorização de uso emergencial (da CoronaVac) sem a necessidade de estudos adicionais feitos aqui no Brasil”, disse o presidente do Butantan.

Nesta segunda-feira (12), um dia após a publicação da reportagem, a Anvisa esclareceu: "Não há solicitação do Instituto Butantan para alteração de bula da CoronaVac e inclusão de crianças e adolescentes. Logo não é possível que o Instituto Butantan esteja esperando autorização da Anvisa, já que não foi feita esta solicitação. A competência para solicitar a inclusão de novas indicações na bula é do laboratório e deve ser fundamentada em estudos que sustentem a indicação."

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No dia 28 de junho, a revista científica The Lancet publicou um estudo feito com 552 crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, entre outubro e dezembro de 2020, na província de Hebei, China. Os pesquisadores concluirão que a taxa de produção de anticorpos contra o antígeno do coronavírus foi superior a 96% após 28 dias da vacinação com duas doses da CoronaVac. 

Em relação à segurança da vacina, as reações adversas foram de leves a moderadas. Apenas 1% dos voluntários apresentaram reação adversa de nível maior e, na maior parte dos casos, foram relatadas dor no local da aplicação (13%) e febre (5%).

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O estudo foi conduzido por pesquisadores da Sinovac Biotech, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Hebei, Institutos Nacionais de Controle de Alimentos e Medicamentos de Pequim, Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Zanhuang e o Beijing Key Tech Statistics Technology. 

Até o momento não há uma previsão de vacinação de crianças contra a covid-19.

Também neste domingo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a antecipação do prazo final para aplicar a primeira dose vacina contra covid-19 em todos os paulistas acima de 18 para o dia 20 de agosto. Além disso, foi confirmada a intenção do governo estadual de imunizar, com ao menos uma dose, adolescentes de 12 a 17 anos, até 30 de setembro. A previsão é começar para essa faixa etária no dia 23 de agosto. 

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