Cientistas identificam remédio para o fígado capaz de prevenir a Covid
Medicamento evita infecção pelo Sars-CoV-2 e também protege contra futuras variantes do vírus
Saúde|Do R7
![Remédio é usado para tratar ou prevenir diversas condições biliares](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/MYXIEQEFJJJPXNCLXMW2I5X6EM.jpg?auth=055b48c698eaa20d9ad9a609b4d6797473c0bd2ec16af6b643f4355052dfaf1c&width=1500&height=1500)
Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, identificaram um medicamento usado até agora para doenças do fígado que pode prevenir a infecção pelo Sars-CoV-2 e proteger contra futuras variantes do vírus, segundo um estudo publicado, nesta segunda-feira (5), na revista Nature.
O ácido ursodesoxicólico, usado para tratar ou prevenir várias condições biliares, regula o receptor ACE2 — que facilita a entrada do vírus Sars-CoV-2 nas células — e pode reduzir a infecção, de acordo com testes em organoides e tecidos animais e humanos.
A modulação dos receptores virais pode "complementar a vacinação" e ser adequada para o tratamento de Covid em certos grupos vulneráveis, observou a revista científica.
Como a substância regula as células humanas, em vez de visar o vírus, sua administração pode ajudar a proteger o corpo de variantes que possam surgir no futuro, observam os pesquisadores em comunicado da universidade.
"As vacinas nos protegem ao estimular nosso sistema imunológico, para que ele possa reconhecer o vírus e eliminá-lo, ou pelo menos enfraquecê-lo", descreveu o principal autor do estudo, Fotios Sampaziotis.
"Mas as vacinas não funcionam para todos — por exemplo, em pacientes com sistema imunológico enfraquecido —, e nem todos têm acesso a elas. Além disso, o vírus pode sofrer mutações em novas variantes resistentes à vacina", alertou o cientista.
Sampaziotis e sua equipe investigaram "maneiras alternativas" de se proteger do Sars-CoV-2 e encontraram "uma maneira de fechar a porta para o vírus, impedindo-o de entrar nas células e protegendo contra infecções", descreveu.
Pessoas que comem ao menos cinco ovos por semana são mais saudáveis
De tempos em tempos, o ovo volta a ser tema de estudo nos laboratórios espalhados pelo mundo. A proteína já foi associada tanto a uma vida saudável quanto ao aumento do colesterol e maior risco de doenças cardiovasculares. Desta vez, pesquisadores afir...
De tempos em tempos, o ovo volta a ser tema de estudo nos laboratórios espalhados pelo mundo. A proteína já foi associada tanto a uma vida saudável quanto ao aumento do colesterol e maior risco de doenças cardiovasculares. Desta vez, pesquisadores afirmam que pessoas que têm um ovo no prato, em qualquer uma das refeições, pelo menos cinco vezes na semana, são mais saudáveis, apresentam menor IMC (índice de massa corporal) e têm menos gordura