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Colégio italiano autoriza alunas a faltar dois dias por mês devido a dores menstruais

Alunas da escola só precisarão apresentar um atestado médico que relate a dismenorreia, ou cólica menstrual

Saúde|Do R7


Algumas mulheres apresentam dores limitantes durante o período menstrual
Algumas mulheres apresentam dores limitantes durante o período menstrual

Um colégio de Ravenna, no centro da Itália, virou notícia nesta quarta-feira (28) após decidir conceder dois dias por mês de ausência a estudantes que sofrem com cólicas menstruais.

O diretor do Instituto Nervi-Severini de Ravenna, Gianluca Dradi, aceitou o pedido de algumas alunas, e a partir de agora elas podem faltar dois dias por mês se sofrerem de dismenorreia; para isso, bastará apresentarem um atestado médico no início do ano.

“Sempre tive uma menstruação muito dolorosa. Não consigo nem levantar da cama. Quando fui eleita representante estudantil, pensei que poderia encontrar uma solução para todas as meninas que sofrem como eu a cada menstruação”, disse Chiara Pirazzini, de 17 anos, que apresentou a proposta ao diretor.

De acordo com o Manuale MSD de Diagnósticos, a "dismenorreia é a dor uterina por volta do período menstrual. A dor pode ocorrer com a menstruação ou precedê-la de um a três dias. A dor tende a alcançar a intensidade máxima 24 horas após o início da menstruação e diminuir após dois ou três dias. Normalmente é lancinante, mas pode ser dor em cólica, latejante ou vaga e constante; pode irradiar-se para as pernas".

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A resolução que introduziu a ausência por cólica menstrual foi votada no conselho escolar em 20 de dezembro, com dez votos a favor e três contra, e recentemente publicada no portal desse centro. Hoje, chegou às primeiras páginas de todos os jornais italianos.

Chiara Pirazzini explicou ao jornal La Repubblica que primeiro estudou os regulamentos em vigor em países como a Espanha e depois foi proposto um questionário anônimo sobre o assunto: "Em um dia, chegaram 16 depoimentos: alunas que relataram náuseas, dores nas costas e dificuldade para concentrar-se nas aulas".

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O Partido Democrata (PD) chegou a apresentar um projeto de lei em 2016 para estabelecer a ausência ao trabalho e à escola por conta das cólicas menstruais, mas ele nunca foi aprovado.

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