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Comer quando está estressado pode acelerar ganho de peso, diz estudo

Estresse combinado com dieta altamente calórica aumenta a expressão de uma molécula na amígdala, área do cérebro ligada às respostas emocionais

Saúde|Deborah Giannini, do R7

Alimentos doces e gordurosos, os 'comfort foods', são consumidos no estresse
Alimentos doces e gordurosos, os 'comfort foods', são consumidos no estresse Alimentos doces e gordurosos, os 'comfort foods', são consumidos no estresse

Comer quando está estressado pode acelerar o ganho de peso. Isso é o que demonstrou um estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Garvan de Pesquisa Médica, na Austrália, publicado na revista científica Cell Metabolism.

A pesquisa, conduzida em camundongos, revelou que o estresse ativa um mecanismo no cérebro que induz a ingestão de alimentos, mesmo após a saciedade.

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A equipe analisou o comportamento e o ganho de peso de diferentes grupos de camundongos: ratos estressados, que recebiam comida saudável, ratos estressados, que consumiam alimentos altamente calóricos, e ratos não estressados, que comiam o mesmo teor calórico.

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Após duas semanas, os pesquisadores descobriram que os ratos estressados ​​que comiam ração saudável não tiveram ganho no peso corporal em comparação aos ratos sem estresse.

No entanto, os camundongos estressados, ​​que comiam alimentos de alto teor calórico, ganharam mais peso que os ratos não estressados, ​​que comiam o mesmo alimento de alto teor calórico.

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Os pesquisadores observaram que essa diferença se dava porque os ratos estressados ​​comiam muito mais do que os não estressados.

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Ao investigar o cérebro dos camundongos para tentar descobrir as razões dessa diferença, eles perceberam que o estresse combinado com uma dieta altamente calórica aumenta a expressão de uma molécula chamada neuropeptídeo Y (NPY) na amígdala, área do cérebro ligada às respostas emocionais, como ansiedade e estresse.

Segundo os pesquisadores, essa molécula poderia estar estimulando o ganho de peso adicional relacionado ao estresse.

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Quando eles bloquearam a capacidade da amígdala de produzir essa molécula, descobriram que os camundongos estressados ​​e não estressados, com uma dieta altamente calórica, ganhavam a mesma quantidade de peso. Isso sugere que o NPY, de fato, impulsiona o ganho de peso associado ao estresse.

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