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Covid-19: compare 7 vacinas com chance de serem oferecidas no país

Mundo tem mais de 170 contra a doença em desenvolvimento, 11 delas já estão na terceira e última fase de testes em humanos 

Saúde|Do R7


Algumas vacinas podem obter aprovação de órgãos reguladores ainda em 2020
Algumas vacinas podem obter aprovação de órgãos reguladores ainda em 2020

Mais de 170 potenciais vacinas contra a covid-19 estão sendo desenvolvidas e investigadas ao redor do mundo.Destas, 48 já passaram para a fase de testes em humanos e, dentre elas, 11 estão na terceira e última etapa antes de uma possível aprovação por órgãos reguladores - o que possibilitaria a distribuição para a população -, de acordo com atualização mais recente feita pela OMS (Organização Mundial da Saúde), no dia 12 de novembro.

Quatro imunizantes estão realizando a fase 3 de testes no Brasil: da Sinovac e do Instituto Butantã, da Universidade de Oxford com a AstraZeneca, da Pfizer com a BioNTech e da Johnson & Johnson.

O Ministério da Saúde fechou um acordo com a AstraZeneca para a compra de 100 milhões de doses da vacina e também de transferência tecnológica. A entrega do primeiro lote, com 15 milhões de doses, que aconteceria até o final deste ano, foi adiada para janeiro. A previsão é que o imunizante esteja disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) em março de 2021.

Por sua vez, o governador de São Paulo, João Doria, assinou contrato com a farmacêutica Sinovac para garantir 46 milhões de doses da Coronavac - destas, 6 milhões virão prontas da China e 40 milhões serão produzidas em São Paulo.

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Na semana passada, a Pfizer apresentou uma proposta ao governo federal que prevê vacinar "alguns milhões de brasileiros" no primeiro semestre de 2021, mas nada foi formalizado ainda.

Além disso, o ministério informou que vai conversar com a empresa indiana Bharat Biotech, que desenvolveu a vacina Covaxin em parceria com Instituto Nacional de Virologia do Conselho Indiano de Pesquisa Médica.

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Em setembro, a pasta aderiu à aliança internacional Covax Facility, que tem o objetivo de garantir aos países em todo o mundo o acesso equitativo a vacinas seguras e eficazes contra a covid-19 assim que elas forem licenciadas por órgãos reguladores. O governo brasileiro investiu R$ 2,5 bilhões para fazer parte da iniciativa.

A entrada do país no projeto permite o acesso a pelo menos mais nove vacinas em desenvolvimento. Dentre elas, está a candidata da companhia de biotecnologia Moderna, nos Estados Unidos. 

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Já o governo do Paraná fechou acordo em agosto com o Instituto Gamaleya, na Rússia, para produzir a Sputnik V. A aplicação em massa da vacina russa pode acontecer já no ínico de 2021 no estado, a partir de doses importadas, segundo o diretor-presidente do Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), Jorge Callado.

O governo da Bahia e O Fundo Soberano da Rússia (RDIF), por sua vez, também assinaram acordo para o fornecimento de até 50 milhões de doses da Sputnik V. A parceria permitirá que o estado comercialize, por meio da Bahiafarma, a vacina em território brasileiro, desde que aprovada por órgãos reguladores do país.

"O fabricante está em contato direto com as autoridades sanitárias e reguladoras nacionais para registrar a vacina no Brasil", afirma, em nota, a Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

Os acordos para a garantia de doses são um passo importante rumo à imunização de toda a população, mas outros desafios ainda precisam ser superados em relação à distribuição e armazenamento das vacinas. A vacina da Moderna precisa ser transportada a -20°C. No caso do imunizante da Pfizer, a temperatura exigida é ainda mais baixa: -70°C

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