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Ensaio clínico da vacina de Oxford já havia sido interrompido antes

Ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, afirmou que houve pausa no início do verão europeu e que isso não representa um atraso

Saúde|da EFE


Testes da vacina de Oxford foram interrompidos devido a reação adversa grave
Testes da vacina de Oxford foram interrompidos devido a reação adversa grave

A interrupção dos testes clínicos da vacina contra a covid-19 realizados pela Universidade de Oxford, segundo afirmou nesta quarta-feira (9) o ministro da Saúde, Matt Hancock, não é um retrocesso e também não é a primeira vez que isso acontece.

Leia também: Estudo de vacina da Oxford é paralisado após reações adversas

A farmacêutica AstraZeneca, que está desenvolvendo a vacina conjunto com a universidade britânica, divulgou um comunicado ontem à noite relatando uma interrupção nos testes clínicos após um voluntário no Reino Unido ter sofrido uma reação adversa.

Essa possível vacina, considerada uma das mais avançadas que estão sendo desenvolvidas no mundo, estava em fase final de testes clínicos antes de receber autorização dos órgãos reguladores para prosseguir com a imunização da população.

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Em entrevista à emissora britânica SkyNews, Hancock admitiu que essa interrupção é "obviamente um desafio para esta vacina em particular. Na verdade, não é a primeira vez que isso acontece com a vacina de Oxford e é um processo normal em testes clínicos", afirmou.

O ministro considerou que a pausa nas provas "não é necessariamente" um retrocesso e "depende do que (os pesquisadores) encontrarem quando fizerem a pesquisa".

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"Houve uma pausa no início do verão (europeu) e isso foi resolvido sem problemas", acrescentou.

A AstraZeneca não divulgou informações sobre o estado de saúde do voluntário que adoeceu, mas a imprensa local destacou hoje que sua recuperação é esperada.

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A vacina potencial, que deu resultados promissores nos primeiros testes, estava em testes clínicos no Reino Unido, Estados Unidos, Brasil e África do Sul.

No mês passado, os governos da Argentina e do México, assim como a fundação mexicana Slim, chegaram a um acordo com a AstraZeneca e a Universidade de Oxford para fabricar a vacina para seus países e depois distribuí-la para o resto da América Latina, exceto para o Brasil.

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