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Fiocruz deve entregar vacina 100% nacional a partir de setembro

Anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao lado da presidente da fundação, Nísia Trindade

Saúde|Do R7

Atualmente, Fiocruz depende de ingrediente farmacêutico ativo importado da China
Atualmente, Fiocruz depende de ingrediente farmacêutico ativo importado da China Atualmente, Fiocruz depende de ingrediente farmacêutico ativo importado da China

Em pouco mais de quatro meses, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) não precisará mais depender da importação de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para produzir vacinas contra covid-19.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (9) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao lado da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.

"Hoje eu vi aqui a produção do IFA nacional. Em breve, acredito que no mês de agosto, já tenhamos IFA produzido na Fiocruz. Isso representa uma conquista excepcional, a autonomia do Brasil na produção de IFA, dispensa a necessidade de importação desse insumo para que a Fiocruz possa produzir vacinas", afirmou o ministro.

Embora já haja produção da matéria-prima da vacina, a Fiocruz ainda não tem condições de fornecer imunizantes 100% nacionais ao Ministério da Saúde, salientou Nísia.

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"Vamos já estar com a nossa planta, certamente, certificada em maio para essa parte de produção. Mas do IFA até as doses chegarem ao programa, será todo todo um percurso de validações pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Então, essas doses, nós esperamos que já estejam no Programa Nacional de Imunizações a partir de setembro, essas com IFA nacional."

Até lá, a Fiocruz depende da chegada de IFA de uma fábrica parceira da AstraZeneca na China, a WuXi Biologics. No entanto, as remessas vindas da Ásia têm sofrido atrasos, o que compromete o cronograma brasileiro.

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Ainda haverá necessidade de uma alteração no registro junto à Anvisa para incluir a planta da Fiocruz como fabricante de ingrediente farmacêutico ativo.

Mesmo com IFA importado, a entidade mantém o cronograma de entregar 100,4 milhões de doses de vacinas ao Ministério da Saúde até julho.

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