Nova onda de sarampo não tem origem na Venezuela
Diferentemente da primeira onda, que atingiu Amazonas e Roraima no ano passado, casos deste ano foram trazidos de Malta, Israel e Noruega
Saúde|Do R7
![A vacina tríplice viral protege contra o sarampo, caxumba e rubéola](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/ILIOQKYOVBPGTLTROYXYRX4QS4.jpg?auth=ac858590d8846966259c0d37bf7db96d90a89f427a3a8562d5b4c905644a4da2&width=1140&height=760)
O novo ciclo de sarampo não tem ligação com os primeiros casos registrados da doença, em 2018, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Wanderson Kleber de Oliveira. A 1ª onda teve início com cepas vindas da Venezuela e atingiu sobretudo o Norte. Desta vez, foi desencadeada por casos importados de Malta, Israel e Noruega.
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Em fevereiro, após um surto ter sido identificado, um transatlântico atracou no Porto de Santos. Meses depois, um viajante vindo de Israel infectado provocou novo ciclo, transmitindo para um grupo próximo. Nesta segunda onda, porém, a expansão foi muito mais rápida. Este ano, o Brasil perdeu o certificado de país livre de sarampo, dado pela Organização Pan-Americana de Saúde em 2016.
Devo tomar o reforço da vacina contra o sarampo? Tire suas dúvidas:
Devo tomar o reforço da vacina contra o sarampo? Caso tenha o registro das duas doses da vacina na carteira de vacinação, sendo a primeira dose tomada após 1 ano de idade, não precisa tomar o reforço, segundo o pediatra Juarez Cunha, presidente da Soci...
Devo tomar o reforço da vacina contra o sarampo? Caso tenha o registro das duas doses da vacina na carteira de vacinação, sendo a primeira dose tomada após 1 ano de idade, não precisa tomar o reforço, segundo o pediatra Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Somente após o ano 2000 é que a vacina contra o sarampo passou a ser ministrada em duas doses no país. Portanto, quem nasceu antes de 2000 provavelmente não tomou a segunda dose e deve tomar o reforço. A vacina monovalente, que era ministrada em uma única dose antes de 1 ano de idade, não era tão eficaz como a trivalente, oferecendo apenas 70% de proteção, por causa da interferência dos anticorpos da mãe, explica o médico