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OMS recomenda que novas vacinas contra Covid mirem apenas variantes XBB

Especialistas não vão mais incluir a cepa original do coronavírus em vacinas, uma vez que ela não circula mais

Saúde|Do R7


Imunizantes devem ser atualizados periodicamente
Imunizantes devem ser atualizados periodicamente

Um grupo de consultoria da OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou nesta quinta-feira (18) que as vacinas de reforço contra a Covid-19 deste ano sejam atualizadas para atingir uma das variantes XBB atualmente dominantes.

As novas formulações devem produzir respostas de anticorpos para as variantes XBB.1.5 ou XBB.1.16, disse o grupo, e acrescentou que outras formulações que alcancem respostas de anticorpos neutralizantes contra as linhagens XBB também podem ser consideradas.

O grupo sugeriu não incluir mais a cepa original da Covid-19 em vacinas, já que o vírus original não circula mais em seres humanos e injeções direcionadas à cepa produzem "níveis indetectáveis ou muito baixos de anticorpos neutralizantes" contra as atualmente circulantes.

Fabricantes de vacinas contra a Covid-19 como Pfizer/BioNtech , Moderna e Novavax já desenvolvem versões de suas respectivas vacinas tendo em vista a XBB.1.5 e outras cepas atualmente em circulação.

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A Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos, também deve realizar uma reunião de especialistas externos em junho para discutir as composições das vacinas para o fim deste ano. A expectativa é que os fabricantes atualizem os imunizantes assim que as cepas forem selecionadas.

As vacinas de reforço bivalente desenvolvidas e distribuídas no ano passado tiveram como alvo duas cepas: a variante Ômicron e o vírus original.

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O grupo consultivo da OMS, que recomenda mudanças na composição de futuras injeções de Covid-19, disse que as vacinas atualmente aprovadas devem continuar a ser usadas de acordo com as recomendações da agência.

No fim de março, a OMS revisou suas recomendações de vacinação contra a Covid-19 e sugeriu que crianças e adolescentes saudáveis podem não necessariamente precisar de uma injeção, mas grupos mais velhos e de alto risco devem receber um reforço entre 6 e 12 meses após a última vacina.

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As recentes recomendações surgem cerca de duas semanas após a OMS encerrar o status de emergência global para a Covid-19.

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