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Vacina contra covid da Moderna é eficaz com meia dose

Resultados são de estudo preliminar que analisou duas aplicações de 50 µg — esquema em uso é de duas doses com 100 µg cada

Saúde|Fernando Mellis, do R7

Vacina da Moderna foi aprovada para uso nos Estados Unidos em dezembro
Vacina da Moderna foi aprovada para uso nos Estados Unidos em dezembro Vacina da Moderna foi aprovada para uso nos Estados Unidos em dezembro

A vacina contra covid-19 desenvolvida pela empresa norte-americana de biotecnologia Moderna apresenta eficácia com metade das dose padrão que está sendo utilizada nos países onde o imunizante já está sendo aplicado.

Os resultados, ainda preliminares, foram publicados recentemente na revista científica Vaccine e mostram um comparativo entre 600 pessoas, sendo que metade recebeu placebo.

O segundo grupo foi dividido em dois: 50% tomaram duas doses com 100 µg (microgramas) cada; os demais, duas doses com 50 µg cada.

Os pesquisadores anotaram que a vacina induziu à produção de anticorpos neutralizantes contra o coronavírus causador da covid-19 nos dois grupos.

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Os que receberam a dose de 100 µg apresentaram anticorpos mais elevados após a primeira aplicação, quando comparados ao grupo de 50 µg. Mas a diferença foi menor depois da segunda dose de ambos.

Este foi um estudo feito em fase 2, com um número considerado pequeno de participantes. Para consolidar esses resultados, será necessário conduzir um ensaio de fase 3 com milhares de voluntários.

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A notícia, no entanto, é animadora, pois vem no momento em que governos do mundo todo enfrentam dificuldade em obter vacinas contra covid-19.

Se confirmados os resultados, as doses da vacina da Moderna renderiam o dobro.

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Autoridades dos Estados Unidos chegaram a considerar no ano passado a adoção de um regime de meias doses para a vacina da Moderna, mas a ideia foi rechaçada pelo órgão regulador de medicamentos do país, a FDA (Food and Drug Administration), justamente por ainda não haver evidências sólidas.

Há algumas semanas, a Moderna informou que a vacina desenvolvida por ela perde parcialmente eficácia diante da variante sul-africana do coronavírus, o que gera ainda mais receio em especialistas sobre mudanças nas doses.

A Moderna já estuda uma terceira dose de reforço contra variantes emergentes e também uma adaptação da vacina.

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