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Cientistas acham pela 1ª vez água e matéria orgânica em asteroide 

Amostra do material foi coletada por missão realizada pela Jaxa, a agência espacial japonesa, em 2010

Tecnologia e Ciência|Sofia Pilagallo, do R7*

Partícula estudada foi trazida do espaço pela Jaxa, a agência espacial japonesa
Partícula estudada foi trazida do espaço pela Jaxa, a agência espacial japonesa Partícula estudada foi trazida do espaço pela Jaxa, a agência espacial japonesa

Cientistas planetários da Royal Holloway University of London, no Reino Unido, encontraram água e matéria orgânica, elementos essenciais para a vida na Terra, em uma partícula do asteroide Itokawa, trazido do espaço pela Jaxa, a agência espacial japonesa, em uma missão realizada em 2010. Esta é a primeira vez que tais materiais são encontrados na superfície de um asteroide. Os resultados foram publicados nesta quinta-feira (4) na revista científica Scientific Reports.

Segundo os pesquisadores, a descoberta poderia "reescrever a história da vida em nosso planeta". "Embora a matéria orgânica não sugira diretamente que a vida é carregada no asteroide, ela nos diz que o asteroide carrega as mesmas matérias-primas que forneceram a matéria-prima inicial para a origem da vida na Terra”, afirmou o autor principal do estudo, Queenie Chan, ao portal MailOnline.

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O estudo mostrou ainda que a rocha espacial tem evoluído constantemente ao longo de bilhões de anos, incorporando água e materiais orgânicos de material extraterrestre, assim como a Terra. Isso porque depois de ser estudada detalhadamente, a partícula, apelidada de Amazônia, preservou tanto a matéria orgânica primitiva (não aquecida) quanto a processada (aquecida). A matéria orgânica que foi aquecida indica que a rocha espacial foi aquecida a mais de 600 ° C no passado.

Os pesquisadores acreditam, portanto, que o astro tenha se desidratado, se estilhaçado, e posteriormente, se reginerado e reidratado com a água que foi entregue com a queda de poeira ou meteoritos ricos em carbono. 

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"Essas descobertas são realmente empolgantes, pois revelam detalhes complexos da história de um asteróide e como seu caminho de evolução é tão semelhante ao da Terra pré-biótica", disse Chan.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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