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Como a ciência da aerodinâmica ajuda na evolução dos esportes

Recurso é utilizado para melhorar o desempenho e diminuir o consumo de energia de atletas e de instrumentos utilizados por eles, como bolas e bicicleta

Tecnologia e Ciência|Laís Vieira, do R7*

A aerodinâmica pode diminuir a resistência do vento, aumentando a velocidade
A aerodinâmica pode diminuir a resistência do vento, aumentando a velocidade A aerodinâmica pode diminuir a resistência do vento, aumentando a velocidade

Os túneis de ventos são estruturas que simulam o comportamento do ar em diversos objetos, como carros, aviões e construções civis. A instalação desse túnel permite notar a movimentação do ar em volta dos itens inseridos dentro dele.

E como isso pode ajudar nos esportes? Segundo o pesquisador Gilder Nader do IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica), o uso de túnel de vento para análise aerodinâmica é um fator importante para o esporte porque impacta diretamente no desempenho dos atletas, além do dispositivos que eles utilizam, como bolas, carros, barcos e bicicletas.

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É muito conhecida a aerodinâmica veicular, por meio da qual são avaliados como o formato do carro pode diminuir a resistência do vento e, assim, ser mais veloz e estável nas pistas. O mesmo recurso é utilizado com ciclistas, com atletas que correm em diversas modalidades, barcos a vela e também com as diversas bolas utilizadas nos esportes, complementa Nader.

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A ciência da aerodinâmica pode ajudar até em movimentos das bolas usadas nos esportes. “No caso de bolas, cada uma tem suas características: por exemplo, bolas de ping-pong são muito lisas, bolas de tênis são felpudas, bolas de golfe têm orifícios e bolas de vôlei (ou futebol) possuem soldas (antigamente era costuradas). O estudo da aerodinâmica das bolas, por exemplo, permite que sejam projetadas bolas mais rápidas e que não tenham comportamentos indesejáveis, como no caso da famosa Jabulani”, afirma Nader.

A famosa bola da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, foi projetada para ser muito rápida, com apenas seis gomos. Diferentemente das outras bolas de futebol que tem 32 gomos, a Jabulani entrava na chmada 'crise de arrasto' em 85 km/h, em comparação aos 45 km/h das outras bolas de futebol. E, por isso, passava a ter um comportamento errático.

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As análises por meio de túnel de vento permitem aumentar a eficiência dos atletas e também dos veículos de competição ou das bolas. E aumento de eficiência significa menor consumo de energia ou então, para uma mesma energia, obter maior velocidade ou alcance, finaliza o pesquisador do IPT.

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*Estagiária do R7, sob supervisão de Deborah Giannini 

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