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Reitor da UFRJ defende linha de crédito para manutenção de museus

Roberto Leher acompanhou, na noite de domingo (2), os trabalhos dos bombeiros para controlar o incêndio que atingiu o Museu Nacional

Tecnologia e Ciência|Da Agência Brasil


Reitor quer liberação para alocar setores em terreno anexo
Reitor quer liberação para alocar setores em terreno anexo

O reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Roberto Leher, disse nesta segunda-feira (3) que é preciso ter uma linha de crédito especifica para a manutenção de prédios tombados e museus do país.

“Sem dinheiro, obviamente, todo o patrimônio público de museus, os nossos laboratórios de pesquisa, todos correm risco. Temos conversado isso com o Ministério da Educação, também tratamos desse tema com o Ministério da Cultura, mas infelizmente não conseguimos linhas de financiamento pelos próprios ministérios”, afirmou.

O reitor acompanhou, na noite deste domingo (2), os trabalhos dos bombeiros para controlar o incêndio que atingiu o Museu Nacional, que é administrado pela UFRJ. Na manhã de hoje, lembrou-se do convênio assinado com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no dia 6 de junho, mas que ainda não teve a verba liberada.

“Em 2015, nós começamos a construir junto com o BNDES um projeto de recuperação, com vista aos 200 anos do museu. A linha de financiamento que nós teríamos para fazer uma modernização no combate a incêndio seria feita com recurso do BNDES. O projeto foi aprovado e, infelizmente, não foi possível fazer a liberação dos recursos para impedir esse momento trágico, brutal e o que é pior: que está no radar e cenário das restrições de cultura, e prédios tombados em nosso país. O projeto foi aprovado recentemente, nos últimos meses, e nós estamos esperando a liberação das verbas”, disse.

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Segundo ele, o próximo passo é conseguir a liberação do terreno anexo para alocar setores administrativos e de pesquisa.

"Nós temos programas de pós-graduação, grupos de pesquisa. Neste museu, nós temos a memória de povos indígenas, de idiomas indígenas, temos patrimônio da biodiversidade e todo esse patrimônio terá que ser reconstruído”, ressaltou o reitor.

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