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Tecnologia e Ciência
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USP lança videogame para incentivar vacinação contra covid

A ideia é divertir e, ao mesmo tempo, ensinar conceitos importantes sobre a covid-19 e a dinâmica da vacinação em massa

Tecnologia e Ciência|Do R7


Imunizar a população é a missão do jogador no game VACC
Imunizar a população é a missão do jogador no game VACC

A Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP lançou nesta semana o VACC, um jogo de computador no qual a missão jogador é imunizar toda a população de uma cidade contra o novo coronavírus, com regras bem parecidas com o que acontece no mundo real. A ideia, segundo os responsáveis, é demonstrar a importância das campanhas e como as vacinas devem chegar ao maior número possível de pessoas.

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No jogo (disponível para computadores neste link), o jogador controla a personagem Maria Gotinha, que precisa imunizar a todos. A dificuldade vai se ampliando conforme o isolamento social é rompido. O desafio é vacinar as pessoas antes que elas elementos como fake news e aglomerações as tornem alvos mais fáceis pelos vírus que ficam circulando pelo cenário.

Para conseguir isso, o jogador deve controlar a personagem usando as setas do teclado para movimentá-la e o botão direito do mouse para "aplicar" a vacina. O game ainda deverá ganhar uma versão para celular, que está sendo analisada para ser colocado na loja da Google Play.

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Problemas parecidos com os reais

“Eu sempre achei que um modo de ensinar de forma divertida poderia ser através de jogos. Porque a informação de qualidade já existe na internet, o problema é fazer as pessoas acessarem e se interessarem por isso. Neste momento, algumas escolas estão abrindo para aulas presenciais, então se a gente conseguir alcançar jovens e crianças será importante", explica o professor Helder Nakaya, da FCF, um dos idealizadores do jogo.

Além de Nakaya, participaram da produção do game outros membros da Campanha Todos Pelas Vacinas, com tem o apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas do CNPq, do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Vacinas da USP e da Universidade Federal do Paraná.

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"O jogo e todo o resto é para pedir à população que fique do lado da vacina; a importância da máscara e do isolamento social (mesmo com as vacinas por aí); a imunidade de rebanho; as variantes virais que surgem em epidemias e como elas podem escapar da proteção da vacina; e até o perigo em se acreditar em fake news. Tudo isso o jogador irá aprender sem nem perceber”, ressalta ele.

Assim como na vida real, o personagem do jogo não fica imediatamente protegido contra o coronavírus. "Isso porque o sistema de defesa precisa de vários dias para montar essa proteção,", detalha Nakaya. Assim, quando uma pessoa é vacinada uma vez no jogo, o vírus apenas bate nela e continua em outra direção. Quando ela recebe a segunda dose, o vírus desaparece.

Quando o coronavírus encosta em uma pessoa sem a vacina, ela desaparece e em seu lugar surgem dois novos vírus. A cor de cada vírus representa uma variante. O mais perigoso deles é o verde, que, embora se mova lentamente, tem 50% de chance de infectar até mesmo aqueles que já foram vacinados, mas não mantiveram o uso de máscaras e o isolamento. A missão fica mais fácil quando o jogador tem a ajuda da ciência e das vacinas, que podem ser encontrados no cenário.

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