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Apenas quatro em cada dez deputados federais participaram de todas as sessões da Câmara

Sinval Malheiros, Adalberto Cavalcanti e Paulo Maluf estão entre os que mais faltaram em 2015

Brasil|Thiago Calil, do R7

Deputado Sinval Malheiros: Faltas por problemas de saúde
Deputado Sinval Malheiros: Faltas por problemas de saúde Deputado Sinval Malheiros: Faltas por problemas de saúde

Passados dois meses e meio do início do mandado dos deputados federais, a frequência dos parlamentares na Câmara Federal não tem sido das mais altas.

Desde que tomaram posse no cargo, em 1º de fevereiro, apenas 210 dos 513 parlamentares — ou 41% deles — confirmaram presença em todas as sessões do legislativo. O levantamento foi feito pelo R7 com base nos dados divulgados no site da Câmara entre os dias 1º de fevereiro e 9 de abril de 2015, quando aconteceram 27 sessões deliberativas.

A maioria das ausências é justificada por problemas de saúde. É o caso do deputado Sinval Malheiros (PV-SP), que acumula, até o momento, a maior quantidade de faltas da legislatura atual. Das 27 sessões, o parlamentar esteve em apenas oito delas (30,8%).

A assessoria de imprensa do político, de 64 anos, explicou que, de fevereiro para cá, Sinval Malheiros passou por duas cirurgias e, em seguida, contraiu dengue na cidade de Catanduva, no interior de São Paulo, onde tem domicílio eleitoral.

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Problemas de saúde também afastaram Adalberto Cavalcanti (PTB-PE) e Carlos Bezerra (PMDB-MT), que marcaram presença em 34,6% das sessões, seguidos por Paulo Maluf (PP-SP), com 40,7%. No caso de Bezerra, segundo sua assessoria, o deputado passou 30 dias de licença para tratamento, mas retornou ao trabalho nesta terça-feira (14). 

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Fechando a relação dos deputados que não participaram nem da metade das sessões da Câmara está Claudio Cajado (DEM-BA), com frequência de 44,4%. O político baiano, no seu quinto mandato na casa, ocupa a função de procurador parlamentar e todas as suas faltas foram justificadas como trabalhos externos — as chamadas missões autorizadas.

Desde o início do mandato, a Câmara já votou projetos polêmicos, como a redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, e a flexibilização das terceirizações. A ausência dos parlamentares foi uma das bandeiras que o presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prometeu combater. Até o último mandato, a Câmara fazia votações apenas às terças e quartas-feiras. Agora, o plenário também se reúne nas tardes de quinta.

Segundo Cunha, quem faltar será descontado no salário. A única justificativa aceitável por ele é problema de saúde ou missão autorizada.

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