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Caixa anuncia restrição adicional para financiamento da casa própria 

Banco traz medidas para limitar o acesso ao financiamento imobiliário desde o começo do ano

Brasil|

A partir do dia 17, quem tem contrato de financiamento com uso da poupança não poderá mais tomar outro crédito dessa linha
A partir do dia 17, quem tem contrato de financiamento com uso da poupança não poderá mais tomar outro crédito dessa linha A partir do dia 17, quem tem contrato de financiamento com uso da poupança não poderá mais tomar outro crédito dessa linha

A Caixa Econômica Federal fará uma restrição adicional para financiamento imobiliário, diante da prolongada retirada dos recursos da caderneta de poupança.

A partir do dia 17, quem tem contrato de financiamento na Caixa com recursos da poupança, através do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), não poderá mais tomar outro crédito dessa linha, informou o banco federal em nota nesta quarta-feira.

— Essas operações representam apenas 2,4% da quantidade de financiamentos concedidos pelo banco.

O banco federal destacou ainda que o foco da instituição em 2015 são imóveis novos, com destaque para a habitação popular, operações do Minha Casa Minha Vida e recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

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Segundo a Caixa, essas operações "de habitação popular não tiveram nenhuma alteração".

Maior concessora de empréstimos para compra da casa própria no País, com cerca de dois terços do mercado, a Caixa vem tomando desde o começo do ano sucessivas medidas para restringir o acesso ao financiamento imobiliário.

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Neste ano, o banco já elevou duas vezes o preço cobrado dos empréstimos pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), além de reduzir, de 90% para 80%, a cota máxima de financiamento do imóvel no SAC (Sistema de Amortização Constante) e 50% pela tabela Price.

Um dos motivos dessa movimentação é o aumento da taxa básica de juros Selic, que tem provocado migração de recursos da poupança para alternativas mais rentáveis, como títulos públicos.

Segundo o Banco Central, os resgates da poupança superaram os depósitos em junho pelo sexto mês consecutivo, levando a saída líquida no primeiro semestre a R$ 36,15 bilhões.

Dados preliminares do BC de julho mostram que os resgates líquidos no mês passado até o dia 30 totalizam R$ 5,53 bilhões, com a saída no acumulado do ano superando R$ 40 bilhões.

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Enquanto a Caixa desacelera no crédito imobiliário, rivais como Banco do Brasil e Itaú têm ampliado os desembolsos para habitação, buscando se concentrar em segmentos de crédito tidos como de menor risco num momento de economia em retração.

Na terça-feira, o Itaú anunciou que o crédito imobiliário e o consignado foram os únicos a crescerem no segundo trimestre ante os primeiros três meses de 2015.

Já o BB anunciou há duas semanas uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para o segmento imobiliário, oferecendo financiar até 90% de imóveis avaliados em até R$ 400 mil.

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