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Drone, carro usado e WhatsApp: construtoras partem para o vale-tudo em busca de clientes

Novidades servem de alternativas para interessados em comprar a casa própria

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Construtora MBigucci aceita veículo como forma de entrada
Construtora MBigucci aceita veículo como forma de entrada

Vale quase tudo para tentar atrair novos clientes e fechar uma nova venda no setor imobiliário. As mais recentes novidades do ramo vão desde a aceitação de um veículo seminovo como entrada até a utilização de drones para mostrar o local aos clientes.

Dar o carro como entrada já é uma prática muito comum em trocas de automóveis ou entre duas pessoas físicas.

No entanto, uma das inovações em meio ao ano que começou turbulento para o setor foi adotada pela construtora MBigucci, que passou a aceitar veículos seminovos (fabricados a partir de 2010) como forma de entrada para a compra de imóveis.

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Apesar de afirmar que a iniciativa ainda não atraiu nenhum comprador interessado em entregar o carro como forma de entrada, o diretor da empresa, Marcelo Bigucci, diz que a construtora oferece o valor de tabela pelo veículo.

— A gente começou isso há pouco tempo, mas acredito que em breve tenha um resultado positivo. Às vezes, a pessoa quer comprar um apartamento e não tem dinheiro mas tem um carro para vender.


Drones

Para inovar e atrair novos compradores, a Tecnisa é uma das empresas que utilizam dos veículos aéreos não tripulados na hora de atrair o cliente para a negociação. O gerente de marketing da construtora, Gustavo Reis, conta que recebeu a proposta para utilizar os drones na realização de vídeos aéreos antes de contratar um projeto.


—Já havíamos recebido outras propostas para a utilização de drones, mas elas traziam muito mais ações de marketing. [...] A Drone Voadores veio com uma ideia mais amadurecida.

Com a medida, Reis explica que os compradores podem acompanhar o andamento das obras do empreendimento em construção e observar como é vista área do local onde os apartamentos serão erguidos.

Apesar de não ter os valores divulgados por nenhuma das partes, o gerente avalia que os gastos com o projeto foram satisfatórios para a construtora.

— Se colocarmos no papel, o valor foi o equivalente a uma sessão de fotos.

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