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Câmara conclui primeiro turno de votação da reforma política com 11 propostas aprovadas

Mudanças ainda precisam ser votadas em mais um turno na Câmara e dois no Senado

Brasil|Do R7

Ao todo, os parlamentares analisaram 25 proposta
Ao todo, os parlamentares analisaram 25 proposta Ao todo, os parlamentares analisaram 25 proposta

A Câmara dos Deputados concluiu na última semana o primeiro turno de votação do pacote de mudanças da reforma política. Ao todo, os parlamentares analisaram 25 propostas e aprovaram 11 mudanças nas regras eleitorais.

Entre as alterações estão o fim da reeleição, ampliação da duração de mandato e prazo para desfiliação do partido sem perda de mandato.

Um dos pontos mais polêmicos da reforma que trata do financiamento de campanha, no entanto, pouco mudou. Atualmente o sistema de financiamento de campanha é misto. Candidatos e partidos podem receber dinheiro público do fundo partidário e doações de pessoas físicas e empresas.

O texto aprovado pela Câmara prevê que as empresas só poderão doar para partidos, e não mais para candidatos. Já as pessoas físicas poderão continuar doando a partidos e candidatos. Os deputados também mantiveram o acesso ao fundo partidário.

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O plenário ainda rejeitou outros três modelos de financiamento como o financiamento unicamente público. Não foi votada nenhuma medida para aumentar a transparência de doações de empresas.

O atual sistema eleitoral também foi mantido e continuará sendo o modelo proporcional, que considera toda a votação dada nos candidatos da sigla ou da coligação, além do voto na legenda. Com isso os chamados "puxadores de voto" deverão continuar presentes nas próximas eleições. “Puxadores de voto” são aqueles candidatos famosos com capacidade de atrair muitos votos e, com base no cálculo de quociente eleitoral, ajudar a eleger outros nomes da mesma legenda para o Congresso.

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Os deputados rejeitaram outras três propostas de mudança no sistema eleitoral, entre elas o chamado Distritão, ou voto majoritário, onde seriam eleitos os candidatos mais votados de cada estado.

Os deputados também rejeitaram a proposta de cota para as mulheres no legislativo, perda de mandato a parlamentar que assume cargo no Executivo, como ministros por exemplo, e criação do cargo de “senador vitalício” para ex-presidentes da República.

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