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Cesare Battisti pode ser preso a qualquer momento pela Interpol

Decisão do ministro Luiz Fux pode facilitar a extradição. Ele foi condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de 4 pessoas  

Brasil|Ansa

Vizinhos não sabem qual paradeiro de Cesare Battisti
Vizinhos não sabem qual paradeiro de Cesare Battisti Vizinhos não sabem qual paradeiro de Cesare Battisti

O italiano Cesare Battisti pode ser preso a qualquer momento pela Interpol. Na noite de quinta-feira (13), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux ordenou a detenção de Battisti, abrindo caminho para uma possível extradição.

Condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando era membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), e considerado "terrorista" em seu país natal, Battisti vive em Cananeia, no litoral sul de São Paulo, graças a um asilo concedido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No entanto, com a decisão de Fux, Battisti pode ser detido a qualquer momento e, tanto o atual presidente, Michel Temer, quanto o futuro, Jair Bolsonaro, poderão extraditá-lo.

O advogado de Cesare Battisti disse na manhã desta sexta-feira (14) que "ainda não tem posição" e não comentará a decisão de Fux. "Ainda não temos posição", afirmou Igor Tamasauskas.

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Vizinhos dizem que Battisti não é visto em Cananeia desde novembro. O carro do italiano está estacionado ainda em sua casa, mas o seu paradeiro é desconhecido.

O caso:

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Cesare Battisti, de 63 anos, condenado na Itália por homicídios, vive em São Paulo. Ex-membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, um braço das Brigadas Vermelhas, ele foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios na década de 1970, dos quais se declara inocente.

Ele passou 30 anos como fugitivo entre o México e a França e, em 2004, veio para o Brasil, onde permaneceu escondido durante três anos, até ser detido em 2007.

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Em 2009, o STF autorizou a extradição em uma decisão não vinculativa que dava a palavra final ao então presidente Lula, que a rejeitou em 2010, no último dia do segundo mandato e o ato foi confirmado pelo STF.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, sinalizou que pretende extraditar o italiano.

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