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Graça Foster colocou cargo à disposição duas vezes, mas Dilma recusou, diz jornal

Críticas de Rodrigo Janot e balanço adiado motivaram decisão da presidente da Petrobras

Brasil|Do R7

Graça Foster ficou incomodada após críticas de procurador-geral da República e pediu demissão da Petrobras. Dilma recusou proposta
Graça Foster ficou incomodada após críticas de procurador-geral da República e pediu demissão da Petrobras. Dilma recusou proposta Graça Foster ficou incomodada após críticas de procurador-geral da República e pediu demissão da Petrobras. Dilma recusou proposta

A presidente da Petrobras, Graça Foster, sugeriu sua demissão a Dilma Rousseff duas vezes nas últimas semanas, mas a presidente da República recusou a proposta. A informação está em reportagem do jornal Folha de S.Paulo deste domingo (14).

De acordo com o texto, as razões para Graça tomar a decisão foram as duras críticas do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na semana passada, quando sugeriu publicamente a substituição de toda a diretoria da estatal.

Na última terça-feira (9), Janot disse ver "um cenário tão desastroso na gestão" da empresa e prometeu "não descansar" para fazer com que todos respondam pelos crimes cometidos. Ao falar sobre os problemas na gestão da estatal, o procurador disse que são esperadas as "reformulações cabíveis" inclusive com eventual substituição da diretoria da empresa.

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A declaração incomodou Graça Foster, o que a fez procurar Dilma para ouvir seu segundo “não” à ideia de demissão coletiva da diretoria. Para sustentar Graça na Petrobras, a presidente convocou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para sair em defesa da comandante da estatal e rebater a fala de Janot.

Antes disso, porém, Graça já havia pedido a Dilma para sair do comando da petroleira. Segundo a Folha de S.Paulo, há duas semanas, a Petrobras adiou a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre e Graça teve de dar explicações aos investidores.

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O jornal informa, porém, que ministros disseram que a sugestão de entrega do cargo de Graça Foster foi “pro forma”, ou seja, sem o objetivo real de sair. A ideia era muito mais ganhar apoio de Dilma do que efetivamente deixar o comando da petroleira.

Agora, Graça Foster encara a repercussão de um fato novo: a declaração da ex-gerente Venina Velosa da Fonseca de que alertou a diretoria da Petrobras antes da operação Lava Jato efetivamente sair. A história apareceu na última sexta-feira (12), em reportagem do Valor Econômico.

Vale lembrar, porém, que as investigações da Lava Jato não encontraram ligações entre as irregularidades das diretorias de Serviços e de Abastecimento com Graça Foster.

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