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Operação investiga rachadinha em gabinete na Câmara Legislativa

Suspeita é que Daniel Donizet manteve funcionários-fantasma dentro de seu gabinete desde o início do mandato, em 2019

Brasília|Jéssica Moura. do R7, em Brasília

Operação Melinoe investiga rachadinha na CLDF
Operação Melinoe investiga rachadinha na CLDF Operação Melinoe investiga rachadinha na CLDF

A Polícia Civil do Distrito Federal e o Ministério Público do DF e Territórios deflagraram a Operação Melinoe na manhã desta terça-feira (14), que mira o deputado distrital Daniel Donizet (PL), na Câmara Legislativa do DF, sede do Poder Legislativo local. 

Durante a ação, os policiais e promotores apreenderam dólares, euros e reais no gabinete do parlamentar. O valor, segundo a polícia, passa de R$ 100 mil.

Dinheiro apreendido durante a operação
Dinheiro apreendido durante a operação Dinheiro apreendido durante a operação

A ação apura indícios de um esquema de rachadinha, em que funcionários batem o ponto e não aparecem para trabalhar. Segundo as investigações, a equipe ainda repassaria parte dos salários ao deputado. 

Em nota, o deputado comentou que não teve acesso ao processo e que as denúnicias de rachadinha são infundadas.

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"Afirmo, com muita tranquilidade, que as denúncias são completamente infundadas. Ainda não tive acesso ao inquérito policial para entender o que motivou as buscas realizadas. Já estou em contato com o meu advogado. Assim que tivermos o conteúdo das investigações em mãos, iremos soltar uma nota de esclarecimento", disse.

Os agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão, sendo na CLDF e em outros endereços ligados ao parlamentar no Distrito Federal e em Goiás. O nome da ação, "Melinoe", é uma referência à deusa grega dos fantasmas.

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Investigadores na porta do gabinete do deputado Daniel Donizet (PL)
Investigadores na porta do gabinete do deputado Daniel Donizet (PL) Investigadores na porta do gabinete do deputado Daniel Donizet (PL)

A apuração começou em 2019, depois de denúncias serem registradas na polícia, e que davam conta de que servidores não exerciam as funções para as quais foram contratados e repassavam parte das remunerações ao parlamentar. O chefe de gabinete seria o responsável por recolher os pagamentos.

De acordo com os investigadores, há provas suficientes que respaldam a tese de que os servidores assinavam a folha de ponto e não iam à Câmara Legislativa, mesmo antes da pandemia de Covid-19, quando os trabalhos presenciais foram suspensos.

Polícia investiga se deputado distrital manteve funcionários-fantasma no gabinete
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