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Policial legislativo do Senado posa para foto durante invasão do Congresso

Uniformizado, Wallace França aparece em uma imagem com manifestante; cursinho o afastou de função como professor

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Policial legislativo posta foto sorrindo durante invasão do Congresso
Policial legislativo posta foto sorrindo durante invasão do Congresso Policial legislativo posta foto sorrindo durante invasão do Congresso

O policial legislativo do Senado Wallace França viralizou nas redes sociais ao ter uma foto divulgada, neste domingo (8), durante a invasão do Congresso Nacional. Uniformizado, o servidor sorri no registro, ao lado de uma manifestante extremista, enquanto o prédio era depredado pelos vândalos. 

Além de policial, França é professor de cursinho para concursos públicos e dá aulas de Ética no Serviço Público, noções de Administração Pública e Direito Penal. Ele é ex-delegado de polícia do Mato Grosso do Sul, ex-agente penitenciário federal, ex-cadete aviador da Aeronáutica. 

Após a foto ser divulgada, uma página profissional do policial serviu como canal para críticas. Nos comentários, internautas pedem a prisão do professor, perda do cargo público e criticam o episódio. 

O R7 acionou o Senado Federal. A Polícia Legislativa apura o caso, mas não divulgou um posicionamento. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Casa e aguarda resposta. 

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O Gran Cursos Onlin, empresa para a qual França dava aulas, afastou o professor em meio às investigações. "Não temos mais informações além da referida foto. Porém, por transparência aos nossos alunos e seguidores, esclarecemos que o Gran jamais apoiaria qualquer ato criminoso, como o de destruição de patrimônio público, independentemente de qualquer matriz ideológica", esclareceu o presidente do cursinho, Gabriel Granjeiro. 

Invasões

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.

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Depois, o grupo tentou invadir, com sucesso, o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local onde o presidente da República despacha, em Brasília.

Manifestantes invadiram, ainda, o edifício do STF. No local, vidros foram quebrados e objetos, destruídos nas dependências da Corte. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram inicialmente que a porta do armário que o ministro Alexandre de Moraes utiliza para guardar a toga foi arrancada.

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No início da madrugada de segunda (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afastou o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), do cargo por, pelo menos, 90 dias e deu o prazo de 24 horas para que os acampamentos dos manifestantes sejam desmontados. Nesta segunda (9), a Polícia Militar do DF (PMDF) foi enviada ao Quartel-General do Exército e os manifestantes começaram a ser retirados do local.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou intervenção federal na segurança do DF. Ainda nesta segunda, o Congresso Nacional se reunirá para votar o decreto.

A vice-governadora, Celina Leão (PP), assumiu o Governo do DF e o presidente da Câmara Legislativa do DF, Wellington Luiz (MDB), afirmou que convocará sessão extraordinária para discutir o afastamento do governador e os atos antidemocráticos.

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