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Por reajuste e concurso, servidores da Agência Nacional de Mineração entram em greve

As atividades dos profissionais seguem paralisadas até terça-feira (30); eles também reivindicam a reestruturação do setor

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Agência Nacional de Mineração (ANM)
Agência Nacional de Mineração (ANM) Agência Nacional de Mineração (ANM)

Os servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM) decidiram paralisar as atividades nesta segunda-feira (29). Eles pedem reajuste salarial, estruturação da carreira e abertura de novos concursos para o setor. Segundo os representantes dos trabalhadores, as atividades seguem totalmente paralisadas até terça-feira (30) e, na quarta-feira (31), deverão ser realizados apenas os serviços relacionados à segurança.

Uma das atividades da ANM é a fiscalização do ouro no Brasil. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), falta estrutura para frear o avanço do garimpo ilegal e garantir a segurança das barragens de resíduos. 

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Eles afirmam que a falta de fiscalização levou à tragédia de Mariana (MG), que deixou 19 mortos e destruiu o rio Doce, em novembro de 2015, e ao rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), que fez 270 vítimas e despejou rejeitos na bacia do rio Paraopeba, em janeiro de 2019.

"Ninguém foi responsabilizado pela tragédia. Por isso o trabalho de regulação se faz essencial para a sociedade", afirma o presidente do Sinagências, Cleber Ferreira.

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Os servidores exigem, entre outros pontos, a correção da distorção salarial entre o órgão e outras agências reguladoras, o reforço na estrutura de cargos e a recomposição do quadro de servidores, com a realização de concursos públicos. Outras exigências têm a ver com o repasse integral da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e com a reformulação do Fundo Nacional da Mineração (Funam).

Caso as reivindicações não sejam atendidas pelo governo federal, os servidores prometem marcar novas paralisações e uma greve geral. O R7 procurou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e o Ministério de Minas e Energia para comentar o assunto e aguarda resposta.

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