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Queiroga lamenta vítimas e cita total de mortos por outras doenças

O Brasil ultrapassou, nesta sexta-feira (8), a marca de 600 mil vítimas da Covid-19 

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Ministro da Saúde anunciou detalhes do planejamento para a vacinação em 2022
Ministro da Saúde anunciou detalhes do planejamento para a vacinação em 2022 Ministro da Saúde anunciou detalhes do planejamento para a vacinação em 2022

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se solidarizou com as mais de 600 mil vítimas da Covid-19 no Brasil, marca atingida nesta sexta-feira (8), e comparou o número de mortes na pandemia com o de outras doenças.

“Só doença do coração são mais de 380 mil [mortes] todos os anos, né? Então, se contar no mesmo período [da pandemia, iniciada em março de 2020], nós teríamos cifras também alarmantes. O câncer também tem uma elevada incidência de óbitos", disse Queiroga, durante entrevista coletiva para explicar o plano de vacinação contra a Covid-19 para 2022.

Queiroga se solidarizou com todos aqueles que tiveram a doença e conseguiram se recuperar, mas ficaram com sequelas. "Somos solidários a essas pessoas e trabalhamos fortemente para que o nosso sistema de saúde consiga dar as respostas necessárias e diminuir o sofrimento em decorrência dessa doença”, disse.

O ministro lembrou que nos últimos sete dias a média móvel de óbitos por Covid-19 foi inferior a 450 por dia. "Quando eu assumi o Ministério, há cerca de 180 dias, houve dias que nós tivemos, infelizmente, mais de 4 mil óbitos. E todos nós sabemos que hoje nós temos um cenário epidemiológico mais confortável, nosso sistema de saúde está respondendo de forma adequada às necessidades", pontuou.

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Em sua fala, o ministro exaltou o SUS. “Tem sido um aprendizado a longo prazo e a gente espera que o sistema de saúde continue forte para dar as respostas que a sociedade realmente espera de nós, os gestores. Não só o Ministério da Saúde. O SUS é tripartite. Quem dá assistência na ponta são os municípios e os estados. É uma tarefa de todos nós.”

Ele também destacou a importância do Plano Nacional de Imunização (PNI). “Hoje, nós temos uma esperança para conter o caráter pandêmico dessa doença, que é a vacina. A vacina é fruto do esforço da ciência", afirmou.

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Vacinação em 2022

No evento, o ministro anunciou o planejamento para a campanha de vacinação contra a Covid-19 em 2022. A intenção é aplicar mais uma dose na população entre 18 e 59 anos e mais duas nos idosos de 60 anos ou mais e em pessoas imunossuprimidas.

A estimativa do governo federal é de que o país terá, ao menos, 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em 2022, com investimentos estimados em R$ 11 bilhões para adquirir os imunizantes.

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