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R7 Brasília

Saúde prevê aplicar uma dose na população de até 59 anos em 2022

Pasta também vê cenário de necessidade de mais duas doses para a população acima de 60 anos, com intervalo de seis meses

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Planejamento para 2022 prevê duas doses para idosos de 60 anos ou mais e uma para o restante da população adulta
Planejamento para 2022 prevê duas doses para idosos de 60 anos ou mais e uma para o restante da população adulta

O Ministério da Saúde adiantou o planejamento de imunizações contra a Covid-19 para 2022, prevendo aplicar mais uma dose na população entre 18 e 59 anos e mais duas nos idosos de 60 anos ou mais e em pessoas imunossuprimidas. As informações foram dadas em entrevista coletiva no início desta noite, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e por outros integrantes da Pasta.

O planejamento da vacinação contra a Covid-19 no ano que vem, elaborado pelo Ministério da Saúde, prevê um modelo diferente do adotado em 2021, quando o atendimento foi separado de acordo com graus de prioridade. Em 2022, a vacinação acontecerá por faixas etárias, e não por grupos de risco.

No caso dos idosos, o ministério definiu que a aplicação das vacinas no ano que vem deve respeitar um intervalo de seis meses desde a última dose recebida por esse grupo, seja a segunda dose, seja a dose de reforço.

Para imunossuprimidos e demais adultos, a Pasta informou que ainda não tem um prazo determinado, e disse que até o fim de outubro terá as evidências científicas necessárias para esclarecer em quanto tempo as pessoas desse grupo devem receber uma dose adicional.


As estimativas do governo federal são de que o país terá pelo menos 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em 2022, com investimentos estimados em R$ 11 bilhões para adquirir os imunizantes.

"Nosso preparo para 2022 é de um cenário muito positivo, que me permite, como ministro da Saúde, dizer que os brasileiros terão uma campanha muito eficiente. O ano de 2022, com a ajuda de todos nós, será o ano do fim da pandemia da Covid-19", destacou Queiroga.

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