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Rapper Hungria quebra silêncio e fala sobre prisão de youtuber Klebim; veja vídeo

'Minha relação de amizade não vai morrer', disse o rapper sobre Klebim. Influencer está preso por suspeita de lavagem de dinheiro

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Rapper Hungria envia mensagem de apoio ao youtuber Klebim, preso pela Polícia Civil do DF
Rapper Hungria envia mensagem de apoio ao youtuber Klebim, preso pela Polícia Civil do DF Rapper Hungria envia mensagem de apoio ao youtuber Klebim, preso pela Polícia Civil do DF

O rapper Hungria falou pela primeira vez sobre a prisão do amigo e youtuber Klebim nesta terça-feira (22). O influenciador é suspeito de liderar uma associação criminosa interestadual que praticava jogo de azar e lavagem de dinheiro. O artista brasiliense é amigo pessoal do youtuber e vinha sendo cobrado por seguidores a se pronunciar sobre o caso.

“Meu parceiro, meu amigo. Nunca vi atrasando ninguém. Não sou de dar posicionamento na internet, porque a mídia, vocês estão vendo o que estão fazendo aí. Então minha parada é essa, minha relação de amizade, de irmandade não vai morrer. Meu parceiro, tá no peito e já era, a gente sabe que é de verdade”, comentou. (Assista ao vídeo.)

“Quem vive para aplaudir a queda de alguém nunca vai contemplar a própria grandeza. Vai viver nisso para sempre”, finalizou. Klebim é agenciado pela Best Produções, a mesma produtora de Hungria.

Leia também: Entenda como o esquema de rifas ilegais deixou youtuber milionário

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Klebim tem 4 milhões de seguidores nas redes sociais: 1,6 milhão na página pessoal do Instagram, 1,3 milhão na página da empresa EstiboDub e 1,27 milhão no canal da empresa no YouTube. Desde que foi preso, o youtuber ganhou mais de 200 mil seguidores no Instagram.

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De acordo com a Polícia Civil do DF, o youtuber era o cabeça da organização criminosa. Com ele, foram presas três pessoas: Pedro Henrique Barroso de Neiva, 37 anos; Vinícius Couto Farago, 30; e Alex Bruno da Silva Vale, 28. Os mandados são de prisão temporária, por cinco dias.

Segundo a investigação da Polícia Civil, os influencers promoviam rifas e rifavam veículos no Instagram e em canais do YouTube. Como têm milhões de seguidores nas redes sociais, os investigados conseguiam vender facilmente os bilhetes e arrecadavam valores astronômicos.

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As rifas eram negociadas por meio de plafaformas digitais como Mercado Pago e PayPal, e o dinheiro caía diretamente na conta das empresas de fachada, segundo a polícia, como a Estilo DUB Publicidade. Os valores eram utilizados para comprar novos veículos, registrados em nome de testas de ferro.

O esquema, de acordo com a investigação, "era altamente lucrativo". Apurou-se que os criminosos haviam movimentado R$ 20 milhões em apenas dois anos. Dos nove veículos apreendidos, dois eram de luxo, um Lamborghini e uma Ferrari/458 Spider, avaliados em R$ 3 milhões cada um. A mansão de Klebim também foi sequestrada judicialmente, assim como R$ 10 milhões das contas dos investigados.

Mesmo que o dinheiro arrecadado com as rifas fosse utilizado em projetos de caridade, a prática é considerada clandestina pelo Ministério da Economia, responsável por fiscalizar loterias e jogos de azar no país. A legislação permite apenas a instituições filantrópicas sorteios com venda de cotas, e é necessária uma autorização especial. Nesse caso, os sorteios devem ser realizados exclusivamente pela Loteria Federal.

Defesa de Klebim

Em nota, a defesa dos suspeitos considerou a prisão do youtuber arbitrária, desproporcional e ilegal. "A prisão temporária fora requerida para criar constrangimento e humilhação dos investigados", apontou o advogado José Sousa de Lima, que destaca ainda que Kleber e os outros investigados têm bons antecedentes, residência fixa e não possuem passagens pela polícia.

"Uma mera busca e apreensão, eventual sequestro de bens e a intimação dos investigados para prestarem esclarecimentos seriam suficientes para elucidar os fatos e preservar as investigações", diz a nota. 

Protesto contra a prisão de Klebim
Protesto contra a prisão de Klebim Protesto contra a prisão de Klebim

Na terça (22), um grupo de cerca de 60 pessoas realizou um protesto contra as prisões em frente ao DPE (Departamento de Polícia Especializada) da Polícia Civil do DF. “Somos amigos, funcionários, apoiadores e fãs e estamos aqui para prestar apoio ao Kleber e a essa situação que está acontecendo”, explicou um dos apoiadores. O pai do influencer também participou do protesto, mas não se manifestou sobre a prisão do filho.

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