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STF não vai se intimidar por atos criminosos, diz presidente do Supremo

Rosa Weber divulgou uma nota oficial após os ataques ao Planalto e às sedes do Congresso e do STF, neste domingo (8)

Brasília|Do R7, em Brasília

Supremo Tribunal Federal (STF) durante invasão de manifestantes neste domingo (8)
Supremo Tribunal Federal (STF) durante invasão de manifestantes neste domingo (8) Supremo Tribunal Federal (STF) durante invasão de manifestantes neste domingo (8)

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber, afirmou neste domingo (8) que a Suprema Corte não se deixará intimidar por “atos criminosos e de infensos ao estado democrático de direito”. Weber se pronunciou após as invasões e ataques antidemocráticos ao Congresso Nacional, ao prédio do STF e ao Palácio do Planalto ocorridos neste domingo.

“O Brasil viveu neste domingo — 8 de janeiro de 2023 — uma página triste e lamentável de sua história, fruto do inconformismo de quem se recusa a aceitar a democracia”, afirmou.

Segundo ela, as sedes dos três Poderes foram destruídas por "criminosos, vândalos e antidemocratas" e o STF atuará para que “os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos”. A ministra afirmou, ainda, que o prédio histórico será reconstruído.

Desde o início dos ataques, segundo Weber, ela manteve contato com as autoridades do Ministério da Justiça e do Governo do Distrito Federal. Os agentes do STF garantiram a segurança dos ministros da Corte, “que acompanharam os episódios com imensa preocupação”.

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Além de Weber, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, se manifestou por meio das redes sociais e disse que “o Judiciário não faltará ao Brasil” e que serão responsabilizados os vândalos, “assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos”.

A cúpula do Poder Judiciário brasileiro também emitiu uma nota de repúdio aos atos e de indignação diante da violência e destruição do patrimônio público.

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“Ao tempo em que expressam solidariedade às autoridades legitimamente constituídas, e que são alvo dessa absurda agressão, reiteram à Nação brasileira o compromisso de que o Poder Judiciário seguirá firme em seu papel de garantir os direitos fundamentais e o Estado Democrático de Direito, assegurando o império da lei e a responsabilização integral dos que contra ele atentem.”

Assinam a nota a presidente do STF, Rosa Weber; o presidente do TSE, Alexandre de Moraes; a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura; o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Lelio Bentes Corrêa; e o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), o general de Exército Lúcio Mário de Barros Góes.

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Ataques em Brasília

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior do edifício, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do prédio.

Depois, o grupo tentou invadir, com sucesso, o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local onde o presidente despacha, em Brasília. O petista não estava na capital federal nesse momento, e sim em Araraquara, para visita solidária ao município do interior paulista após os estragos causados pelas chuvas.

Manifestantes invadiram, ainda, o edifício do STF. No local, vidros foram quebrados, e objetos, destruídos nas dependências da Corte. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram inicialmente que a porta que o ministro Alexandre de Moraes utiliza para guardar a toga foi arrancada.

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