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Greve de caminhoneiros é encerrada em Portugal após 6 dias

Paralisação dos motoristas responsáveis por transportar materiais perigosos causou sérios problemas na distribuição de combustíveis no país

Internacional|Da EFE

Francisco São Bento, do sindicato dos caminhoneiros, anunciou fim da greve
Francisco São Bento, do sindicato dos caminhoneiros, anunciou fim da greve Francisco São Bento, do sindicato dos caminhoneiros, anunciou fim da greve

O Sindicato Nacional de Transportadoras de Materiais Perigosos (SNMPP) de Portugal anunciou neste domingo (18) o fim da greve iniciada na última segunda-feira, que chegou a provocar crise no país, devido ao desabastecimento de combustíveis.

O encerramento da paralisação foi definido durante assembleia realizada em Aveiras de Cima, nos arredores de Lisboa, onde os trabalhadores votaram por voltar ao trabalho e retomar negociações com o sindicato patronal do setor, a Antram.

Veja também: Portugueses viajam à Espanha para abastecer por conta de greve

"Estão reunidas as condições para negociar", disse o presidente da entidade que representa os caminhoneiros, Francisco São Bento.

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O líder sindical, no entanto, admitiu que os patrões se mostram intransigentes, por isso, será necessário a recorrer para outras formas de lutar, como não fazer horas extras e se recusar a trabalhar nos fins de semana.

A greve dos transportadores vinha sendo enfraquecida desde sexta-feira, quando a entidade patronal e outra associação que chamava greve, o Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (Simm), entraram em acordo para encerrar a paralisação.

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Ao ficar isolado, o Sindicato Nacional de Transportadoras de Materiais Perigosos primeiro anunciou a suspensão temporária da parada de trabalho, para depois votar pelo fim, para iniciar as negociações.

A principal reivindicação da categoria é o aumento salarial acordado em maio do ano passado. Por causa disso, desde a última segunda-feira, os caminhoneiros optaram por interromper 100% dos serviços prioritários, em aeroportos, portos, hospitais de emergência; em 75% do transporte público; e 50% do público.

O governo de Portugal chegou a declarar a paralisação como ilegal e ordenar que homens do Exército guiassem caminhões para levar combustível a postos e outros locais. A medida chegou a receber críticas até de aliados do presidente Marcelo Rebelo de Sousa.

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