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Portugal: Greve de caminhoneiros faz governo racionar combustível

É a segunda paralisação da categoria no ano; autoridades decretaram 'crise energética' dias antes, garantindo abastecimento para serviços de emergência

Internacional|

Governo decretou 'crise energética'
Governo decretou 'crise energética' Governo decretou 'crise energética'

O governo de Portugal impôs racionamento de combustível a postos de gasolina depois que caminhoneiros iniciaram, nesta segunda-feira (12), uma greve por tempo indeterminado. Autoridades também prometeram impedir que a ação dos trabalhadores paralise o país no auge da temporada turística.

Uma greve semelhante ocorreu em abril no que se caracterizou como o pior episódio de instabilidade industrial de Portugal em anos, provocando críticas ao governo socialista.

Desta vez, um melhor planejamento de contingência pode até beneficiar o governo em uma próxima eleição parlamentar marcada para 6 de outubro, segundo analistas.

Crise de energia

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O governo declarou uma crise de energia na sexta-feira, o que possibilitou que se garantisse o abastecimento total de portos, hospitais, aeroportos e outros consumidores emergenciais, além de decretar funcionamento mínimo à rede de postos de combustível do país.

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Cerca de 30% dos postos portugueses estavam sem combustível, mas havia poucas filas nos que ainda se mantinham ativos.

"Gostaria de ressaltar como positivo que os serviços mínimos estão sendo prestados... A situação é de normalidade e civilidade", disse o primeiro-ministro, António Costa, a jornalistas.

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Não houve necessidade de recorrer a um plano de apoio para mobilizar o exército e os motoristas da polícia, acrescentou Costa, embora o governo esteja pronto para acionar essas e outras medidas especiais se o fornecimento for comprometido.

Caminhoneiros mantêm a greve

Os caminhoneiros disseram que a greve será mantida até que a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias faça uma "proposta razoável". Os caminhoneiros querem melhores pagamentos e direitos trabalhistas.

"Até lá, vamos fazer greve por um dia, uma semana, um mês, pelo tempo que for", afirmou o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Materiais Perigosos, Pedro Pardal Henriques, responsável pela convocação da greve.

O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias também aderiu à greve.

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