Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Relator defende análise do veto ao Refis do Simples

Congresso se reúne nesta terça (8) para discutir 19 dos 37 vetos que estão na fila para votação. Deputado tenta incluir Refis na pauta 

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Relator deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP) defende análise do veto ao Refis do Simples
Relator deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP) defende análise do veto ao Refis do Simples Relator deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP) defende análise do veto ao Refis do Simples

O Congresso Nacional analisa nesta terça-feira (8) a partir das 14 horas, os vetos do presidente Jair Bolsonaro a leis aprovadas pelo Congresso. Do total de 37 vetos que estão na fila para análise, 19 entraram na pauta desta terça, como o veto à distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e detidas. A bancada feminina está mobilizada para a derrubada deste veto.

Outros vetos para os quais há mobilização para a derrubada, no entanto, estão de fora, inicialmente, da pauta de votações. Um deles é é o veto ao Refis do Simples Nacional. Desde que o presidente Bolsonaro vetou o programa de refinanciamento das empresas do Simples, alegando vício de inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público (em função da renúncia fiscal contrária à LRF), o relator do projeto na Câmara, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), trabalha para a derrubada. Nesta terça, o objetivo dele é a inclusão desse veto na pauta de votações. Para o parlamentar, há votos suficientes para a derrubada. 

Leia também

O governo prorrogou o prazo de regularização de dívidas das empresas que pediram reinserção ao Simples até 31 de março, para afastar o risco de serem retiradas do programa antes da análise do veto. O programa aprovado pelo Congresso prevê perdão a multas, juros e encargos proporcional à queda de faturamento entre 2019 e 2020 em função da pandemia, inclusive para empresas inativas.

INSS

Outro veto que pode ser derrubado, mas ainda não entrou na pauta é o que cortou quase R$ 1 bilhão do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), mesmo com fila de espera de 1,8 milhão de pessoas para benefícios.

Publicidade

Entre os parlamentares, há forte mobilização para a derrubada. O relator-geral do Orçamento 2022 na Comissão Mista, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), sinalizou ser favorável, alegando que havia acordo na CMO (Comissão Mista de Orçamanto) para preservar esses recursos, especialmente no atual cenário de morosidade para análise de benefícios.

A derubada do veto está entre as prioridades da oposição e tem apoio dos sindicatos dos servidores, que preveem sucateamento dos serviços com o corte no orçamento. Também foram vetados do Orçamento 2022 R$ 1,8 bilhão nas emendas RP2, de bancada, que complementam programas do governo, e R$ 1,4 bilhão nas RP8, emendas de comissão.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.