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Corpo de jovem que foi encontrado no Babilônia tem duas marcas de tiro; uma delas, na cabeça

Clayton da Silva Modesto, de 17 anos, foi visitar uma tia e desapareceu na comunidade

Rio de Janeiro|Do R7 com Rede Record

Clayton foi ao morro da Babilônia visitar uma tia e desapareceu
Clayton foi ao morro da Babilônia visitar uma tia e desapareceu Clayton foi ao morro da Babilônia visitar uma tia e desapareceu

O corpo do rapaz que desapareceu após um tiroteio e foi encontrado, uma semana depois, no morro do Babilônia, Leme, zona sul do Rio, apresentava, ao menos, duas marcas de bala. De acordo com uma familiar de Clayton da Silva Modesto, de 17 anos, havia um ferimento na parte de trás da cabeça e outro no braço dele, que teriam sido registrados por meio de fotografia.

Morador da morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, zona sul do Rio, o jovem sumiu após ir à casa de uma tia na comunidade do Babilônia, na sexta-feira (21). No mesmo dia, a região foi palco de um intenso confronto. A CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora) informou que agentes foram recebidos a tiros por dez criminosos no alto do morro. Durante a operação, foram apreendidas armas e drogas.

No tiroteio, um suspeito ficou ferido. Ítalo da Conceição Marinho, o Boquinha, foi levado sob custódia para o Hospital Miguel Couto, na Gávea.

A prima do adolescente, Beatriz da Silva Campos, afirmou que os familiares percorreram vários lugares a procura do rapaz.

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— Na esperança de encontrar ele vivo, voltamos na delegacia, hospital, fomos na Babilônia, para ter informações se prenderam alguém ou se tinha realmente um corpo na mata.

Segundo testemunhas, o rapaz teria sido algemado e colocado em uma viatura da PM, na tarde de sexta. Beatriz disse que essa informação foi levada ao comandante da polícia. Moradores auxiliaram os bombeiros a encontrar o corpo em uma área de difícil acesso.

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A ativista de Direitos Humanos Deize Carvalho comparou a história ao do pedreiro Amarildo, que desapareceu em junho de 2013. Contudo, para ela, o desenrolar do caso será diferente do que ocorreu com o morador da Rocinha.

— O Cleiton só não seguiu essa linha de um segundo Amarildo porque, graças a Deus, pessoas compareceram, sabiam que uma mãe ia estar desesperada, ia ser mais uma pessoa que ia ficar desaparecida, e uma mãe desesperada. O que causa estranheza é que os policiais da UPP não tomaram nenhum tipo de providência. Por que não acompanharam a família já que eles tinham as informações de que havia um corpo nesse local?

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A CPP informou que está apurando a denúncia da família do jovem, mas não esclareceu se ele foi mesmo algemado e colocado em uma viatura. A DH (Divisão de Homicídios) está ouvindo os policiais e procura testemunhas que possam auxiliar nas investigações.

Assim que o corpo for liberado do IML, será encaminhado para o sepultamento, a ser realizado no Cemitério João Batista.

Veja o vídeo:

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