Apesar de a crise na saúde no Estado do Rio de Janeiro ter se intensificado nas últimas semanas, a Defensoria Pública Estadual informou que, há seis meses, triplicou o tempo de espera para hospitais cumprirem decisões judiciais no Estado, especialmente no caso de internações no CTI (Centro de Terapia Intensiva).
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, 60% dos pedidos de transferência de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e emergências para UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) levavam 24 horas para serem cumpridas até abril deste ano. No entanto, de maio para cá, as solicitações passaram a demorar entre 48h e 72 horas.
O Rio de Janeiro enfrenta uma das mais graves crises na saúde pública da história recente. Segundo o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado Rio de Janeiro), ao menos 24 unidades da rede estadual foram afetadas pela falta de recursos.
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O governo do Rio de Janeiro chegou a decretar situação de emergência na saúde por 180 dias. Porém, após um empréstimo de R$ 100 milhões da Prefeitura do Rio e a ajuda do governo federal, as emergências dos hospitais estaduais começaram a reabrir na última quinta-feira (24).
Também na quinta-feira, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, em conjunto com a Defensoria Pública do Estado, recomendou a criação de um Plano de Contingência para a Região Metropolitana até a próxima terça-feira (29).
Nesta sexta-feira (26), os hospitais estaduais funcionam normalmente, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.