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Justiça inocenta ex-jogador Max, preso por extorsão no Rio

Ex-atleta do Vasco foi acusado de extorquir vendedor de carro, mas na realidade afirmou ter sido roubado pelo empresário

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*, com Record TV Rio

Ex-jogador Max foi inocentado após ficar dois meses preso por suposta extorsão
Ex-jogador Max foi inocentado após ficar dois meses preso por suposta extorsão Ex-jogador Max foi inocentado após ficar dois meses preso por suposta extorsão

O ex-jogador do Vasco da Gama Marcilei da Silva Elias, conhecido como Max, foi inocentado e solto pela Justiça do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (20). Ele havia sido detido no dia 9 de fevereiro dentro de um cartório, por uma suposta tentativa de extorsão contra um vendedor de carro. 

Max já havia sido solto anteriormente, na primeira audiência do caso, em 11 de abril. No último dia 20 de junho, a segunda sessão concluiu o processo e inocentou o réu das acusações de extorsão e formação de quadrilha. 

Outros dois homens que estavam com o ex-jogador e seriam envolvidos na suposta extorsão também foram inocentados. Max e os amigos João Corrotti Junior e Vinícius Barreto de Souza foram presos depois de cobrar uma dívida de R$ 20 mil que o empresário Márcio Alexandre Carneiro Varella tem com Marcilei há doze anos. 

Segundo a versão de Max, seu veículo foi passado a um vendedor conhecido (Márcio Alexandre) em 2013. No entanto, esse homem não teria devolvido o valor da venda ao ex-jogador de futebol. Após muitas cobranças em relação à dívida, o empresário deu outro carro a Max, a fim de compensar o prejuízo.

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Foi então que o tal vendedor acusou o ex-atleta de ter roubado o automóvel. Em depoimento, Max afirmou que, além da reclusão, ficou com um prejuízo financeiro e que o homem responsável pela falsa acusação não sofreu nenhum dano. 

O inocentado destacou que foi "tratado como um bicho", sofreu humilhações, passou frio e chegou a ficar dez dias sem comer durante o tempo de prisão. Marcilei da Silva Elias disse que pretende processar o estado, pela injustiça. 

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A defesa do trio sustenta, desde o início do processo, que "tudo não passou de uma discussão truculenta". Na audiência desta última segunda, o Ministério Público do Rio de Janeiro reconheceu que houve apenas o delito de "fazer justiça pelas próprias mãos"— previsto no artigo 345 do Código Penal.

Como se trata de um crime de menor potencial ofensivo, é prescrita apenas uma pena de 15 dias a um mês, quando não há o emprego de violência. Portanto, Max, João e Vinícius pagarão apenas uma multa no valor de R$ 1.000 cada um.

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Eles terão até o próximo dia 5 de julho para pagar a multa. O valor será destinado ao projeto da Cufa (Central Única das Favelas).

Marcilei da Silva Elias, o Max, foi revelado nas divisões de base do Vasco da Gama. Ele estreou no time profissional em 2010, quando tinha 20 anos de idade. Naquele ano, o jogador chegou a atuar no time profissional e marcou um único gol. 

Depois da atuação no Vasco, Max passou por times menores, como Mogi Mirim Paysandu, Portuguesa (RJ), Bangu, Cabofriense, entre outros. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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