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Maquinista rebate controlador de tráfego e diz que avançou sinal com permissão; polícia quer acareação

Luiz Felipe Moreira Breve prestou depoimento na manhã desta quinta-feira na 53ª DP

Rio de Janeiro|Do R7

Maquinista de trem em movimento disse que avançou sinal com permissão do controlador de tráfego
Maquinista de trem em movimento disse que avançou sinal com permissão do controlador de tráfego Maquinista de trem em movimento disse que avançou sinal com permissão do controlador de tráfego

O maquinista do trem que bateu em uma composição parada na estação Presidente Juscelino, em Mesquita, Baixada Fluminense, prestou depoimento nesta quinta-feira (8) na delegacia de Mesquita (53ª DP) e afirmou que avançou o sinal com autorização do controlador de tráfego da SuperVia. O maquinista, identificado como Luiz Felipe Moreira Breve, também afirmou que pulou do trem pouco antes da colisão. A informação foi passada pelo titular da unidade, delegado Matheus Almeida. 

Nesta quarta-feira (7), o controlador de tráfego Fabio Oliveira Riboura disse à polícia que acredita que o maquinista do trem, que estava em movimento, avançou o sinal vermelho na estação anterior a Presidente Juscelino. O acidente deixou 229 feridos.

Já o maquinista Carlos Henrique da Silva França, que estava no trem parado na estação, deverá prestar novo depoimento. O delegado Matheus de Almeida viu divergências entre a versão dele e o depoimento das vítimas.

Além disso, o delegado vai intimar mais quatro funcionários da SuperVia para prestar depoimento. Dois supervisores de tráfego, um coordenador, e outro controlador de tráfego. Até o momento, 360 pessoas já foram ouvidas. Almeida também informou que vai pedir uma acareação com o controlador e os maquinistas que já prestaram depoimento para esclarecer as contradições. O delegado também quer saber se a SuperVia grava a conversa entre a central de controle e o maquinista, e caso tenha o registro, ele irá solicitar uma cópia.

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Delegacia superlotada

Na quarta-feira (7), a Delegacia de Mesquita (53ª DP) ficou superlotada devido à procura de passageiros que foram vítimas do acidente entre trens da SuperVia. As reclamações dos passageiros foram a falta de espaço para aguardar atendimento e também a falta de água, que impossibilitou o uso do bebedouro e dos banheiros da unidade.

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Vítimas

Cinco vítimas da colisão entre trens, na estação Presidente Juscellino, ainda permanecem internadas no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com a assessoria da unidade, quatro pacientes tiveram fraturas nos membros inferiores e superiores e ainda devem ser submetidos à cirurgia. O quinto ferido teve uma contusão craniana e segue em observação.

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