Policiais da Tropa de Choque da Polícia Militar se concentram desde as 5h30 desta quarta-feira (4) no Parque Augusta, localizado na rua Augusta com a rua Caio Prado, na Consolação, no Centro de São Paulo, para acompanharem a reintegração de posse da área.
A ação de reintegração foi autorizada para esta quarta por meio de uma ordem judicial. Nesta terça-feira (3), o juiz Gustavo Coube de Carvalho, da 5ª vara cível do Fórum Central da Comarca de São Paulo, negou pedido de suspensão da reintegração de posse da área.
O local, que tem de 23,7 mil m², está ocupado por ativistas desde o dia 17 de janeiro. Eles defendem que o espaço não seja usado para a construção de três torres das construtoras Setin e Cyrela, que são proprietárias da área. O impasse já dura mais de um ano. Enquanto isso, os ativistas seguem com uma ocupação artística do parque.
Construtoras conseguem vitória na Prefeitura para erguer torres no Parque Augusta
Movimento pelo Parque Augusta planeja festa e ocupação do novo espaço verde de São Paulo
Em nota, os organizadores do movimento do parque Augusta, explicam que contra o fechamento do parque, "o Organismo Parque Augusta realiza a Desintegração de Posse, evento político-cultural de resistência que unirá música, grafiti, permacultura, aulas públicas e tropa de choque". Até o momento, não há registro do conflito no local.
Em vigília há mais de uma semana, grupo mantém vivo o sonho do Parque Augusta