Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Construtoras conseguem vitória na Prefeitura para erguer torres no Parque Augusta

Autorização foi dada pelo Conpresp, mas obras ainda dependem de outras liberações

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Terreno fica nas ruas Augusta, Caio Prado e Marques de Paranaguá
Terreno fica nas ruas Augusta, Caio Prado e Marques de Paranaguá Terreno fica nas ruas Augusta, Caio Prado e Marques de Paranaguá

A Prefeitura de São Paulo deu o primeiro aval para a construção de três torres no terreno de 25 mil m² que ficou conhecido como Parque Augusta. O Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) aprovou a realização das obras, decisão que será publicada no Diário Oficial do Município nos próximos dias.

A área é alvo de disputa entre moradores que defendem a criação do parque e as incorporadoras. De acordo com a prefeitura, a decisão do conselho não é definitiva para o início das obras, que ainda depende de autorizações de outros órgãos do executivo municipal. As construtoras terão, ainda, que respeitar a preservação da área da Mata Atlântica que o terreno possui.

A autorização do Conpresp acontece em um momento em que apoiadores do parque estão acampados no terreno. Desde o dia 17 de janeiro, cerca de 20 pessoas se reversam em barracas improvisadas em uma espécie de vigília.

O Movimento Parque Augusta listou uma série de supostas falhas do órgão municipal. Ao todo, 46 árvores devem ser retiradas. Os ativistas questionam o fato de que elas seriam replantadas “sem profundidade suficiente” para as raízes. A taxa de ocupação máxima no terreno de frente para a rua Augusta permitida é de 25%, porém, o Conpresp teria aprovado 33%. Outros pontos, como a crise hídrica, também foram apontados. “Cada quilo de cimento utiliza 35 litros de água. Imagine a quantidade de cimento necessária para a construção de três torres de até 45 m de altura”, argumentou o movimento em sua página no Facebook.

Publicidade

Festas gratuitas reconquistam espaços públicos de SP

Em dezembro de 2013, o prefeito Fernando Haddad aprovou a criação do parque municipal. A lei determina que no espaço sejam priorizadas “atividades relacionadas à prática de atividade física, educação ambiental e preservação de memória paulista". No entanto, Haddad já deixava claro, na época, que a prefeitura não tem dinheiro para arcar com os cerca de R$ 70 milhões da desapropriação do terreno.

Publicidade

Desocupação

A Cirella e a Setin conseguiram, no dia 22 deste mês, uma liminar em regime de urgência para que o terreno seja desocupado. Nesta quarta-feira (28), apoiadores do parque se reúnem com a Polícia Militar para discutir a reintegração.

Publicidade

Procuradas, as construtoras confirmaram que conseguiram a liminar contra o que chamam de invasão.

Leia mais notícias no R7 São Paulo

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.