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Justiça volta a negar liberdade para ativista preso em protesto contra a Copa

Fábio Hideki Harano foi detido em junho suspeito de ser um black bloc; defesa nega

São Paulo|Do R7

Página no Facebook pede liberdade para ativistas presos em protesto
Página no Facebook pede liberdade para ativistas presos em protesto Página no Facebook pede liberdade para ativistas presos em protesto

A Justiça de São Paulo negou nesta terça-feira (22) um novo pedido de liberdade para o técnico de laboratório Fábio Hideki Harano. O processo foi julgado pela 3ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). De acordo com a assessoria do tribunal, como o caso está em segredo de Justiça, não é possível saber qual foi o motivo dessa nova recusa. Outro pedido de habeas corpus já havia sido negado no mês passado. 

Harano, que é funcionário na USP (Universidade de São Paulo), e o professor de inglês Rafael Marques Lusvarghi foram presos em 23 de junho durante uma manifestação contra a Copa do Mundo. Eles foram detidos por posse ilegal de artefato explosivo, associação ao crime, incitação da violência, resistência à prisão e desacato à autoridade. Se o caso for à julgamento, a soma de todos os crimes pode chegar há oito anos e seis meses de prisão.

No dia seguinte às prisões, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, disse que Harano e Lusvarghi foram os primeiros black blocs presos em flagrante por policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

— (Eles)estavam incitando os manifestantes contra os policiais e foi necessária uma ação para conter os atos de violência.

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Presos em protesto não são black blocs, dizem advogados

Na segunda-feira (21), um grupo de cerca de 80 pessoas fez mais uma manifestação pela libertação dos dois ativistas, na avenida Paulista, na região central de São Paulo. No dia 26 de junho, um grupo havia realizado um protesto no período da manhã, contra as prisões, saindo do portão principal da USP (Universidade de São Paulo) com destino ao Palácio dos Bandeirantes. E no fim da tarde, cerca de 300 pessoas se reuniram na avenida Paulista para um novo ato.

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No mesmo dia, 26 de junho, Hideki e Marques tiveram o pedido de habeas corpus negado e a prisão preventiva decretada pelo juiz Sandro Rafael Barbosa Pacheco, do Departamento de Inquéritos Policiais, suspeitos de integrar o grupo denominado Black Block. A defesa nega que eles façam parte do grupo. 

Atualmente, segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), Fábio Hideki Harano está no presídio de Tremembé, interior do Estado. A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que Rafael Marques Lusvarghi está na carceragem do 8º Distrito Policial, do Brás, na região central da capital paulista. 

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