Uma paralisação de motoristas e cobradores afetou a circulação de ônibus na manhã desta sexta-feira (22), em São Paulo. Terminais e pontos de ônibus ficaram lotados após os veículos não saírem no horário programado das garagens.
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Um ato, promovido por sindicalistas na madrugada desta sexta-feira, atingiu a Vip Transportes Urbanos na zona Leste, a Viação Campo Belo e a Viação MobiBrasil na zona Sul, e a Viação Sambaíba na zona Norte.
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Segundo as empresas de ônibus, a interrupção durou cerca de duas horas em cada garagem. A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, no Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, que se opõe à reforma previdenciária e debate a campanha salarial para este ano.
Os ônibus, que costumam sair das garagens por volta das 2h30 e 3h da manhã foram liberados entre 4h30 e 5h15, o que gerou atrasos no cumprimento do itinerário.
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De acordo com a SPTrans, a manifestação causou atrasos nas linhas, mas o serviço está sendo normalizado gradativamente, desde as 3h45. A companhia informou que às 5h46 todas as viações do sistema estrutural, aquele que liga os bairros aos centro, começaram a operar.
Desde a noite de noite da quinta-feira, 33 garagens foram paralisadas, mas no início da manhã dessa sexta-feira não há nenhum ônibus na garagem. As operadoras que descumpriram as primeiras partidas programadas, ocasionando intervalos excessivos, serão autuadas pela SPTrans.
Ao todo, um milhão de pessoas que utilizam os 3.820 ônibus de 561 linhas foram afetadas, prejudicando também a operação nos 29 terminais municipais. As linhas do subsistema local operam normalmente.
A equipe de fiscalização da SPTrans orienta os passageiros nos terminais e permanece monitorando a operação das linhas a fim de auxiliar a população.