Muitos jovens estiveram presentes no quarto ato contra o aumento da tarifa do transporte público, nesta terça-feira (19), na zona oeste de São Paulo. A maioria deles, estudantes. A professora Dalva Garcia também marcou presença no dia. Sua intenção era a de “proteger os alunos que apanham da PM [Polícia Militar]”.
Ela, que participou das recentes manifestações contra a reorganização escolarda rede estadual de ensino, afirma que ainda não tinha ido em nenhum dos outros três atos contra o aumento da tarifa que aconteceram na cidade. Porém, depois de ouvir histórias de jovens que tinham sido vítimas de agressões por parte da polícia resolveu voltar às ruas.
— Da última vez [dia 14 de janeiro], os alunos me ligaram para ajudar [e disseram] que a PM estava batendo em estudantes até do ensino fundamental.
Muitas pessoas denunciaram abusos por parte da polícia nos protestos convocados pelo MPL (Movimento Passe Livre). Algumas delas deram suas declarações por meio das redes sociais. Segundo o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, as denúncias feitas de abusos dos PMs serão apuradas. Para a professora, o ato “só é pacífico se a PM deixa”.
Um dos integrantes do MPL, Vitor dos Santos, de 19 anos, disse nesta terça-feira (19) que também ficou sabendo de casos de abusos policiais que aconteceram nas manifestações.
— Rolaram abusos, pessoal sendo enquadrado, pessoas relatando abuso sexual. A gente torce para que a polícia haja com mais sensatez. Ninguém vai pra rua querendo apanhar na polícia.
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