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Nome de egípcio suspeito de terrorismo é retirado de lista do FBI

O nome de Mohamed Ahmed foi retirado da lista da polícia federal americana, após ser interrogado aqui no Brasil. Investigação continua em andamento

Brasil|Márcio Neves, do R7

Mohamed, fotografado pouco depois de entrevista exclusiva concedida ao R7
Mohamed, fotografado pouco depois de entrevista exclusiva concedida ao R7 Mohamed, fotografado pouco depois de entrevista exclusiva concedida ao R7

O nome do egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, foi retirado nesta sexta-feira (23) da lista de procurados do FBI, a polícia federal americana, por suspeita de envolvimento com o grupo terrorista Al-Qaeda.

Leia também: EUA dizem ter "estreito contato" com Brasil sobre procurado pelo FBI

"Estamos felizes com a constatação de que nosso pedido foi atendido pelas autoridades americanas, mesmo sabendo que isto não significa o fim dos procedimentos investigatórios. Mas ao menos podemos ver garantido ao Mohamad Ibrahim o direito à ampla defesa, ao contraditório, ao devido processo legal e sobretudo a presunção de inocência. Princípios primordiais no estado de Direito", afirmou Ronaldo Vaz, advogado que representa Mohamed no caso.

O egípcio foi ouvido por agentes do FBI no MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo, por mais de 8 horas na última segunda-feira (19). Na semana anterior, ao saber que seu nome estava na lista de procurados do FBI, ele já havia se apresentado voluntariamente na sede da Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos, para prestar esclarecimentos.

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Apesar de seu nome ter sido retirado da lista, o R7 apurou que a investigação continua e que ele ainda permanece na condição de suspeito de envolvimento com terrorismo pelas autoridades americanas.

A reportagem também questionou a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, sobre a retirada do nome de Mohamed da lista do FBI e quais os trâmites que o egípcio deve enfrentar daqui para frente, mas até a publicação desta reportagem, não obteve resposta. Ela será publicada neste espaço quando recebida.

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Na semana passada, a Embaixada já havia informado, por meio de nota, que o governo americano está em "em estreito contato com as autoridades brasileiras" sobre o caso.

Com a retirada de seu nome da lista, Mohamed agora aguarda uma resposta do Conare (Comitê de Refugiados), do Ministério da Justiça, sobre a autorização de seu pedido de refúgio para continuar vivendo no Brasil de forma regular.

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Ele vive com sua esposa no Brasil desde 2018, é empresário e mora em Guarulhos, na Grande São Paulo e, segundo o Ministério das Relações Exteriores, possui autorização de residência e situação regular no país.

Nega envolvimento

Desde o início do caso, Mohamed nega ter qualquer envolvimento com o grupo terrorista. Em uma de suas primeiras entrevistas, ele afirmou ao R7, que não tinha nenhum envolvimento e que sua situação é em função de perseguição política no Egito, por ser envolvido com o partido que apoiava o ex-presidente Mohamed Mursi, que foi deposto por militares em 2013. 

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