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Egípcio é interrogado por mais de 8h por agentes do FBI em SP

Mohamed Ibrahim era procurado pela polícia federal americana e foi interrogado na sede do MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo

Brasil|Márcio Neves, do R7

Mohamed falou com a reportagem do R7 um dia antes de depôr na PF em SP
Mohamed falou com a reportagem do R7 um dia antes de depôr na PF em SP Mohamed falou com a reportagem do R7 um dia antes de depôr na PF em SP

Após mais de 8 horas, encerrou na noite desta segunda-feira (19) o depoimento para agentes do FBI, a polícia federal americana, do egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, acusado de ter envolvimento com atividades terroristas.

O depoimento foi feito na sede do MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo, onde acompanhado de seu advogado, de sua esposa e sua sogra, que são brasileiras, Mohamed respondeu aos questionamentos dos agentes sobre a sua suposta colaboração com o grupo terrorista Al Qaeda.

O depoimento foi gravado pelos agentes que também teriam apresentados fotos de pessoas supostamente ligadas ao grupo terrorista, para que Mohamed fizesse sua identificação.

Na sexta-feira, a embaixada dos EUA no Brasil, afirmou ao R7, que acompanhava muito de perto a situação de Mohamed em conjunto com as autoridades do Brasil. No mesmo dia, ele e sua mulher receberam uma intimação para depor no MPF à agentes do FBI.

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No dia anterior, na quinta-feira (15), o egípcio já havia ido voluntariamente a Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos, onde foi interrogado por policiais brasileiros. Na ocasião, agentes americanos já teriam tentando interrogá-lo, mas queriam conduzir a conversa sem a presença do advogado de Mohamed, que recusou o pedido.

Na quarta-feira (14), véspera do depoimento, Mohamed negou, em entrevista exclusiva ao R7, que tenha qualquer envolvimento com grupos terroristas, e afirmou que é apenas um perseguido político em seu país.

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O nome de Mohamed, que era professor de árabe no Egito, e atualmente é empresário aqui no Brasil, foi incluído na última segunda-feira (12) na lista de procurados do FBI, por suposta participação, envolvimento e colaboração com o grupo terrorista Al Qaeda.

Desde que a informação que ele era procurado, Mohamed precisou, por segurança, deixar sua casa em Guarulhos, onde mora com a esposa, e vem tentado prestar esclarecimentos as autoridades para tentar autorização para viver no Brasil, na condição de refugiado. O egípcio havia chegado no Brasil em 2018, quando pediu refúgio para fugir de perseguição política em seu país.

Cartaz divulgado pelo FBI anunciando Mohamed como procurado
Cartaz divulgado pelo FBI anunciando Mohamed como procurado Cartaz divulgado pelo FBI anunciando Mohamed como procurado

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