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Presidente concordou em manter o país no Acordo de Paris, diz ministro

Ricardo Salles reconheceu que existe oposição ao acordo climático dentro do governo mas que, "por ora, a participação do Brasil está mantida"

Brasil|Do R7

O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles
O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) concordou em manter o Brasil no Acordo de Paris.

O ministro reconheceu que há oposição ao acordo climático dentro do governo mas que, "por ora, a participação do Brasil está mantida". As declarações foram dadas após almoço no Sevovi-SP com empresários do setor imobiliário.

Na semana passada, Salles já havia defendido a permanência do país no Acordo, em entrevista à Rádio Eldorado. No entanto, houve críticas de membros do governo.

Antes da posse, a posição do próprio presidente Bolsonaro em relação ao tema era oscilante. Ele chegou a defender a saída do País do acordo, mas depois recuou e prometeu lutar por mudanças no texto.

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Salles não detalhou as mudanças a serem propostas. "As metas de redução de emissão, que o Brasil e os outros países concordaram, estão OK. O problema é como você internaliza esses princípios e estes valores na legislação do País. A nossa única preocupação é se esta legislação restringe a liberdade e a ação de empreendedorismo e a gestão do território. Vamos estar muito atentos a isso", disse.

Ministério será firme na proteção aos recursos naturais

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Durante o mesmo almoço, Salles afirmou que o ministério vai defender a preservação de ecossistemas como a Amazônia e o Cerrado. Ao mesmo tempo, ele prometeu destravar e simplificar os processos relacionados ao órgão.

"Nós seremos muito firmes na proteção aos recursos naturais. Nós vamos preservar a Amazônia, o Cerrado, os nossos rios", afirmou. "Vamos continuar a dar especial tratamento ao meio ambiente", garantiu.

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De acordo com Ricardo, a gestão do ministério será aberta, transparente e de respeito à iniciativa privada. "Queremos menor burocracia, um ambiente de negócios com menor judicialização. Essa litigiosidade não é boa, é contraproducente até mesmo ao meio ambiente. Todo mundo (do governo) tem de estar imbuído deste objetivo", afirmou.

O ministro defendeu ainda "informatizar todos os processos, deixa-los transparente e de forma acessível". "Queremos dar garantia de maior agilidade", disse.

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