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'A Justiça virá', garante Barroso sobre invasões nas sedes dos Poderes

Grupo que não aceita o resultado das eleições de 2022 provocou destruições na capital federal neste domingo (8)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, durante evento
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, durante evento O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, durante evento

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, neste domingo (8), que o terrorismo é a "vitória do mal e do crime disfarçados de ideologia" e que a "Justiça virá" em relação aos manifestantes que invadiram os prédios dos Três Poderes, em Brasília.

"O terrorismo é a vitória do mal e do crime disfarçados de ideologia. Dia de luto para as pessoas de bem de qualquer credo político. A Justiça virá. E os Deuses da democracia protegerão as instituições e cobrirão de vergonha os criminosos que procuram destruí-la", diz nota completa de Barroso.

A declaração, feita nas redes sociais, ocorre após manifestantes contrários à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 terem invadido os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF. O patrimônio público foi depredado durante os atos.

Além de Barroso, a cúpula do Judiciário condenou as invasões. Em nota, STF, Tribunal Superior Eleitoral, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho e Superior Tribunal Militar manifestaram sua indignação com o episódio.

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"Ao tempo em que expressam solidariedade às autoridades legitimamente constituídas e que são alvo dessa absurda agressão, reiteram à Nação brasileira o compromisso de que o Poder Judiciário seguirá firme em seu papel de garantir os direitos fundamentais e o Estado Democrático de Direito, assegurando o império da lei e a responsabilização integral dos que contra ele atentem."

Intervenção no DF

Após a invasão da sede dos Três Poderes em Brasília, Lula editou um decreto para a intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro. Em pronunciamento, o presidente afirmou que houve "falta de segurança" e que as pessoas autoras dos crimes serão "encontradas" e "punidas".

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A intervenção será coordenada pelo interventor Ricardo Garcia Cappelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça. A Constituição prevê que cabe ao Congresso Nacional, após o decreto, analisar o caso em um prazo de 24 horas.

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O objetivo da intervenção é "pôr termo a grave comprometimento da ordem pública" no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos. De acordo com o decreto, o interventor fica subordinado ao presidente da República e não está sujeito às normas distritais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção. 

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