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Anderson Torres diz ao STF que rede social foi hackeada e pede cancelamento de conta

Torres está proibido de usar a internet por determinação do ministro Alexandre de Moraes; ex-ministro está em prisão domiciliar

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Anderson Torres teve rede social hackeada (Marcos Oliveira/Agência Senado)

O ex-secretário de segurança pública do DF e ex-ministro da Justiça Anderson Torres informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a conta dele em uma rede social foi hackeada e suas fotos do perfil alteradas por montagens “absolutamente grosseiras”. Ele pede que a Corte envie ofício ao Facebook, para que a conta seja definitivamente cancelada. Ele está proibido de usar internet após determinação do ministro Alexandre de Moraes.

“É de extrema necessidade que os fatos aqui narrados sejam esclarecidos, vez que o peticionante é proibido de utilizar suas redes sociais, por força de decisão de V. Exa., que concedeu sua liberdade provisória mediante a imposição cumulativa de medidas cautelares diversas da prisão. Assim, conforme mostram as imagens anexadas, vê-se que houve uma mudança na foto de perfil do peticionante no dia 24/04/2024. Tais imagens, que até para leigos em internet ou Photoshop, correspondem a uma montagem grosseira, algumas, inclusive, dando a entender que o requerente exerceria a função de médico”, disse a defesa.

Depoimentos sobre o 8 de Janeiro

Torres é investigado por omissão nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. No primeiro depoimento à Polícia Federal, em 18 de janeiro do ano passado, Anderson Torres permaneceu calado. Em 3 de fevereiro, ele aceitou depor e falou por cerca de dez horas sobre os atos de extremismo em Brasília e afirmou que houve “falha grave” da atuação da Polícia Militar do DF naquele dia.

Na época dos atos, Torres era secretário de Segurança Pública do DF e tirava folga em Orlando, nos Estados Unidos, a mesma cidade onde o ex-presidente Jair Bolsonaro estava à época. Torres foi preso no Aeroporto de Brasília, ao desembarcar na capital federal. Ele ficou detido em um batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.

Quando liberou Torres para prisão domiciliar, o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão do porte de arma de fogo e proibiu a saída dele do Brasil. O ex-ministro também não pode usar redes sociais nem manter contato com outros investigados no inquérito sobre o 8 de Janeiro. Ele deve, ainda, permanecer afastado do cargo de delegado da Polícia Federal.

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