Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Congresso adia análise de veto sobre distribuição de absorventes

Acordo entre líderes partidários deixou para fevereiro de 2022 a decisão sobre a derrubada ou manutenção do veto de Bolsonaro

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Distribuição gratuita de absorventes poderá beneficiar 5,7 milhões de mulheres
Distribuição gratuita de absorventes poderá beneficiar 5,7 milhões de mulheres Distribuição gratuita de absorventes poderá beneficiar 5,7 milhões de mulheres

O Congresso Nacional adiou para fevereiro de 2022 a análise do veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) à distribuição gratuita de absorventes femininos. A iniciativa visa atender estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade, mulheres recolhidas em unidades do sistema penal e adolescentes em unidades de internação. 

Leia também

O veto 59/21 ia ser analisado nesta sexta-feira (17), entre outros 17 vetos presidenciais. Mas um acordo entre os líderes partidários deixou para o ano que vem a decisão de derrubar ou manter a sanção. A bancada feminina pressiona pela derrubada. 

O PL 4968/2019, de autoria da deputada Marília Arraes (PT/PE) e de outros 34 parlamentares, foi aprovado na Câmara em agosto e no Senado em setembro. No entanto, o texto foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro no mês seguinte. Ele alegou que a matéria não previa fonte de custeio ou medida compensatória. 

Se o veto for derrubado pelo Congresso, o projeto vai beneficiar cerca de 5,7 milhões de mulheres em todo o país. Além da distribuição gratuita de absorventes, o programa de saúde menstrual prevê ações nas áreas de saúde, de assistência social, de educação e de segurança pública que serão implementadas de forma integrada em todos os estados. 

Tributo reduzido

Depois do veto do presidente Jair Bolsonaro, o Gecex/Camex (Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior), vinculado do Ministério da Economia, reduziu de 12% para 10% a alíquota do imposto de importação sobre os absorventes femininos e também sobre as fraldas infantis. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União no dia 19 de novembro. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.