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Coronel da PM alvo de CPI pede afastamento da Secretaria de Segurança Pública do DF

Cíntia Queiroz apresentou licença médica até 14 de janeiro; a oficial teve indiciamento sugerido no relatório final da CPI do DF

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, Brasília


Cíntia apresentou licença médica até 14 de janeiro
Cíntia apresentou licença médica até 14 de janeiro

A coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Cíntia Queiroz de Castro pediu afastamento da Secretaria de Segurança Pública ao retornar de seu período de férias. Cíntia foi alvo da CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, que investigava os atos do 8 de Janeiro, e teve o nome recomendado para indiciamento pelo relator da comissão, o deputado Hermeto (MDB).

Cíntia é subsecretária de Operações Integradas e será substituída por um colega, de acordo com publicação no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (7). Ela apresentou licença médica até 14 de janeiro.

Na avaliação do deputado Hermeto, Cíntia Queiroz e Marcelo Casimiro Vasconcelos, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional, tiveram informação privilegiada e retiveram os alertas recebidos sobre os riscos das manifestações.

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Os dois coronéis foram os únicos membros da PM com sugestão de indiciamento no relatório do distrital, que tentou poupar a alta cúpula da polícia, alguns deles, inclusive, presos pelos atos do 8 de Janeiro. Segundo ele, os oficiais detidos eram “vítimas”.

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"Para mim, os comandantes que estão presos foram vítimas da negligência da reunião do dia 6 e do dia 7 [realizadas] na Secretaria de Segurança Pública. Eles [militares] foram pegos de calça curta. Só se a PGR [Procuradoria-Geral da República] e o ministro Alexandre de Moraes tiverem informações que não tenho", afirmou Hermeto.

Depoimento

Cíntia prestou depoimento à CPI em abril deste ano e disse que não houve falha de planejamento da subsecretaria, mas de execução da PM. “O Planejamento de Ações Integradas previu todos os cenários possíveis. Foi realizado considerando o nível máximo de ameaça. Não houve falha no planejamento. Houve falha na execução”, declarou.

Questionada sobre quem teria falhado, a coronel disse que a PM não cumpriu o que estava previsto. Cíntia, que foi a responsável pela elaboração do protocolo de ações integradas no dia dos atos de vandalismo, disse que a Secretaria de Segurança Pública do DF não tinha informações do quantitativo das forças de segurança que estariam em serviço.

Ela acrescentou que "a Secretaria de Segurança Pública, através da Subsecretaria de Operações Integradas, nunca definiu efetivo em nenhum planejamento". Segundo a coronel, essa é uma responsabilidade do departamento de operações de cada instituição das forças de segurança.

"O efetivo de cada órgão é um desdobramento operacional de cada órgão. Nós definimos um planejamento como um todo, no geral, e cada órgão é responsável em fazer o seu planejamento operacional, onde é definido a logística que vai ser utilizada, a quantidade de viatura e quantidade de efetivo", afirmou ela, na época, em depoimento ao colegiado.

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