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Câmara do DF aprova relatório final da CPI sobre o 8/1; G. Dias fica fora da lista de sugestão de indiciados

Relator, Hermeto (MDB) propôs o indiciamento de 136 pessoas por envolvimento, em alguma escala, com os atos de 12/12/22 e 8/1/23

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

G. Dias fica fora da lista de sugestão de indiciados
G. Dias fica fora da lista de sugestão de indiciados

Com 6 votos favoráveis e 1 contrário, os deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovaram nesta quarta-feira (29) o relatório final da CPI dos Atos Antidemocráticos, que investigou a manifestação que ocorreu em Brasília em 8 de janeiro. No texto, o nome do general Gonçalves Dias ficou fora da lista de sugestão de indiciamentos. Ele assumiu o cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e deixou a função na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No texto final, o relator, Hermeto (MDB), sugeriu o indiciamento de 136 pessoas por envolvimento, em alguma escala, com os atos de 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro deste ano. Entre os listados estão o ex-secretário interino de Segurança Pública Fernando Souza de Olivera, o líder indígena Serere Xavante e os coronéis da Polícia Militar Cíntia CastroMarcelo Casimiro.

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O documento propõe melhorias para a Polícia Militar e diz que a corporação "há anos vem sofrendo perda do poder de compra" e que "uma boa remuneração é fundamental para a motivação profissional".

O relator, que é policial militar da reserva, deixou de fora os coronéis da PM Klepter Rosa, Jorge Eduardo Naime, Paulo José e Fábio Augusto.


Klepter Rosa era o então comandante-geral da corporação; Naime, ex-comandante de Operações da PM; Paulo José, subchefe do Departamento de Operações (DOP); e Fábio Augusto Vieira, ex-comandante responsável por liderar a instituição no dia dos atos extremistas.

Pedidos rejeitados

A deputada Paula Belmonte (Cidadania) solicitou a retirada do indiciamento de Adauto Lúcio Mesquita e Joveci Xavier de Andrade, empresários acusados de financiar os acampamentos. A distrital afirma que eles apenas tentaram ajudar as pessoas com o aluguel de um banheiro químico, e que o acampamento "só se tornou ilegal a partir de 8 de janeiro".

"Eles são empresários de Brasília e geram mais de mil empregos. Estamos indiciando pessoas por terem a solidariedade de ajudar." O pedido foi negado pelos deputados.

O deputado Thiago Manzoni (PL) solicitou a retirada do texto de um trecho que critica a atuação do ex-presidente Bolsonaro após a eleição e, segundo ele, "se refere de maneira pejorativa" a Bolsonaro". O pedido foi rejeitado.

O parlamentar pediu ainda a retirada dos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado do indiciamento dos coronéis Cíntia Castro, Marcelo Casimiro, Fernando Oliveira e Ana Priscila Azevedo. Ele afirma que entende que houve a prática de crimes, mas discorda desses específicos. Os pedidos foram negados.

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