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Criminosos compram R$ 100 mil em botox com documentos falsos de médica

Produto era revendido a clínicas de estética no Distrito Federal e em outros estados; a ação fez parte de uma operação da PCDF

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Produtos apreendidos durante a Operação Afrodite
Produtos apreendidos durante a Operação Afrodite Produtos apreendidos durante a Operação Afrodite

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu três suspeitos que participavam de um grupo criminoso que usava dados falsos de uma médica para comprar produtos estéticos e revendê-los a clínicas. A Operação Afrodite foi deflagrada na última quarta-feira (16), no Gama. 

As investigações começaram após a profissional de saúde registrar um boletim de ocorrência. Ela desconfiou do golpe quando boletos referentes a compras que ela não tinha feito começaram a ser enviados pelas empresas. 

Os agentes da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor (Corf) identificaram os participantes da fraude no DF. Dentro do carro de um dos suspeitos, foram encontradas caixas de toxina botulínica, o botox, usado em tratamentos estéticos.

No local, havia cerca de R$ 100 mil em produtos, adquiridos com os documentos falsos da médica, segundo a investigação. As caixas dentro do veículo não estavam armazenadas de maneira apropriada, o que poderia comprometer a eficácia. Os itens seriam entregues a um estabelecimento no Lago Sul.

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Dois dos envolvidos estavam sob liberdade provisória e respondem por tráfico de drogas e falso testemunho. O trio vai ser investigado por receptação e se condenados, podem pegar pena de 1 a 4 anos.

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O nome da operação é uma alusão à deusa do amor na mitologia romana. As investigações continuam pois outras três empresas foram vítimas da compra fraudulenta. Segundo a polícia, o grupo usava dados dos médicos para adquirir os produtos e revendê-los com o valor abaixo do mercado. 

Nesta semana, a PCDF também prendeu outro suspeito que fraudou dados de um médico ortopedista do Instituto Médico Legal (IML) para vender atestados falsos. Ele chegava a cobrar até R$ 100 pelos documentos.

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